Mundial de Clubes

Fifa testará substituição extra por concussão no Mundial de Clubes

Dando sequência à aprovação da IFAB para o teste de substituições extras por concussão, a Fifa anunciou nesta sexta-feira (8) que irá introduzir a novidade na disputa do Mundial de Clubes, que acontece entre 1 e 11 de fevereiro, no Catar.

Cada time terá a permissão de fazer uma substituição extra para casos de concussão. O Mundial será a primeira competição internacional a testar o procedimento de substituições extras permanentes para casos de suspeita ou confirmação de concussão. Antes dele, Premier League e Copa da Inglaterra afirmaram que também implementariam a novidade em fase de testes.

O uso da substituição por concussão traz ainda em seu protocolo um intervalo de até três minutos de paralisação da partida para que a avaliação dentro de campo seja feita, e a IFAB, seguindo recomendações de especialistas, instrui os clubes a implementar um protocolo próprio de acompanhamento antes que um jogador seja reintegrado às atividades.

No texto que determina a introdução do teste de substituição por concussão, a IFAB apresenta duas possibilidades de protocolo, cuja escolha fica a cargo de cada competição que deseje experimentar a novidade. No primeiro, apenas uma substituição por concussão é permitida a cada equipe em campo. Já no segundo, são permitidas até duas substituições por concussão por equipe, e, caso um time utilize uma de suas alterações extras, o outro pode fazer uma substituição a mais, independentemente do motivo, com a diretriz visando manter a integridade do duelo.

Em seu comunicado, a Fifa afirma que a decisão chega para enviar uma “forte mensagem de que, em caso de qualquer dúvida (sobre a ocorrência de uma concussão), o jogador deve ser retirado de jogo, (…) evitando que um jogador sofra uma outra concussão durante a partida, já que incidentes de lesões cerebrais múltiplas podem ter sérias consequências”. A novidade vem também para reduzir a pressão sobre as equipes médicas de fazer uma avaliação apressada do estado do jogador e para estabelecer um procedimento simples e claro que possa ser aplicado em qualquer competição.

Foto de Leo Escudeiro

Leo Escudeiro

Apaixonado pela estética em torno do futebol tanto quanto pelo esporte em si. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, com pós-graduação em futebol pela Universidade Trivela (alerta de piada, não temos curso). Respeita o passado do esporte, mas quer é saber do futuro (“interesse eterno pelo futebol moderno!”).
Botão Voltar ao topo