Como o Pachuca chega para enfrentar no Botafogo na Copa Intercontinental
Campeão na Concacaf, Pachuca perdeu jogadores importantes e decepcionou no Campeonato Mexicano no segundo semestre
Virada a chave do Campeonato Brasileiro, o Botafogo volta as suas atenções para a primeira Copa Intercontinental da sua história.
Campeão da Copa Libertadores, o Glorioso estreia na competição internacional na próxima quarta-feira (11), às 14h (horário de Brasília), contra o Pachuca, do México, pelas quartas de final do Intercontinental.
Para seguir com o sonho de conquistar o mundo, o Botafogo vai encarar um clube tradicional, mas que, apesar de ser um dos atuais campeões continentais, não vive um bom momento.
O Pachuca chegou ao Intercontinental por vencer a Copa dos Campeões da Concacaf. Os “Tuzos”, como são conhecidos, fizeram 3 a 0 na final contra o Colubus Crew, dos Estados Unidos. No entanto, esta final aconteceu no dia 1º de junho. No segundo semestre do ano, o time mexicano não teve um bom desempenho.
— Nesse semestre, no Apertura, eles não se classificaram na Liga MX. Perderam as duas últimas partidas do torneio regular e nem sequer chegaram na repescagem. Agora é uma boa oportunidade para eles. Guilhermo Almada tem que demonstrar algo. É técnico muito ganhador – disse à Trivela o jornalista mexicano Luis López, da Fox Deportes.
O Pachuca foi apenas o 16º colocado de uma competição com 18 times. A equipe teve apenas três vitórias em 17 jogos e terminou a competição com 13 pontos, longe dos classificados para as fases finais e repescagem. O Pachuca não entra em campo desde o começo de novembro.
Depois do título continental, o Pachuca perdeu alguns jogadores importantes, como o volante Erick Sánchez, negociado com o América-MEX, e o atacante Emilio Rodríguez, que está no Celta de Vigo.
💪🏽 | Fuertes, muchachos… ¡Al Derbi de las Américas llegamos fuertes!#PachucaParaElMundo🤍💙 pic.twitter.com/ylsrhaLqlB
— Club Pachuca (@Tuzos) December 8, 2024
Jogadores para ficar de olho
O grande destaque do Pachuca é o experiente atacante Salomon Rondón, de 35 anos. O venezuelano, companheiro de Savarino, do Botafogo, na seleção, já passou por clubes como River Plate, Everton, West Bromwich e Newcastle. No Pachuca, ele tem a boa marca de 25 gols em 44 partidas. Rondón marcou duas vezes na final da Copa dos Campeões da Concacaf.
Mas o jornalista mexicano também destacou outro jogador que pode fazer a diferença para o Pachuca na partida contra o Botafogo.
— A figura dos Tuzos é Salomón Ramon, o venezuelano. Tem uma trajetória muito grande, experiência com o River, Everton. É o de mais nome. Atrás dele tem o Nelson Deossa, colombiano muito bom que chegou há um ano. Já chama a atenção de outros clubes, América, Cruz Azul e outros clubes estrangeiros. Ele faz a conexão do Rondón com o gol — disse Luís Lopez à Trivela.
Jornalista coloca Botafogo como favorito
Pelo atual momento do Pachuca e pela força do Botafogo, que conquistou dois títulos importantes em oito dias, Lopez ressaltou que, no México, a equipe brasileira é vista como favorita para passar de fase no Intercontinental.
— No México temos muito claro que o Botafogo é uma equipe poderosa. Conhecemos muito o Almada, Savarino, Barboza. Os torcedores entendem que o favorito é o Botafogo. Ganhou a Libertadores e o Brasileiro. E o Pachuca é uma equipe muito jovem, que não fez o melhor torneio. Se entende que o clube vai passar por uma reformulação, mas os reforços não chegam para agora, só para o início de janeiro – disse o jornalista mexicano.
Caso o Botafogo passe pelo Pachuca, o time de Artur Jorge vai encarar o Al Ahly, do Egito, na semifinal do Intercontinental, no próximo sábado (14), também no Estádio 974. O Real Madrid aguarda o vencedor deste confronto na grande final.