A camisa da Juventus tem poder, e disso ninguém tem dúvidas. Uma das provas mais recentes dessa afirmação é a entrevista que Paulo Dybala, artilheiro da Vecchia Signora na temporada de 2015/16, concedeu ao jornal argentino La Nación, na qual ele contrariou o que havia dito enquanto jogador do Palermo: que nadaria até Barcelona para jogar pelo clube que carrega o nome da cidade. Ou seja, além de ser extremamente pesada, a ‘maglia bianconera' também tem o poder de mudar a opinião dos jogadores que a vestem a seu favor.
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De acordo com o jornal italiano Tuttosport, o Barcelona fez, este mês, uma proposta formal de € 90 milhões (aproximadamente R$ 360 milhões) pelo jovem argentino, quase o triplo do valor pelo qual a Juventus o comprou do Palermo, em 2015. Depois do clube de Turim ter recusado essa oferta, Dybala se manifestou de forma oposta ao que havia afirmado ano passado. “O Barcelona ofereceu tudo isso por mim? Isso me deixa feliz, porque significa que estou jogando bem… Mas eu estou feliz aqui na Juventus”, disse o jogador. Além dessa recente proposta, Dybala, antes de chegar ao clube em que defende, já havia despertado o interesse do Barça. Inclusive, não só dos catalões. De outros grandes clubes europeus, também.
Durante a entrevista ao La Nación, Dybala também confessou que é difícil diminuir o ritmo quando se alcança seus maiores objetivos. “Quando você fica acostumado a ganhar, a única coisa que você quer é continuar vencendo. Eu ganhei títulos na temporada que passou, mas a verdade é que eu apenas comecei a minha carreira vencedora”, acrescentou o jogador que só nessa temporada vestindo a camisa bianconera, conquistou o título da Serie A, da Copa da Itália e a terceira colocação no ranking da artilharia do campeonato nacional.
Para uma primeira temporada em um clube gigante tanto na Itália, quanto na Europa, o argentino foi bem demais. Dybala tem apenas 21 anos e muito o que conquistar ainda, como o próprio jogador disse. Além de conquistar a taça da Champions League, ele não esconde sua vontade de defender a seleção da Argentina em uma Copa do Mundo. “Por ora, meu maior sonho é ser relacionado para jogar na Copa do Mundo de 2018, e eu farei o possível para estar lá”, revelou o craque. Bom, se continuar atuando da forma que jogou ao longo da temporada que passou, não há dúvidas de que uma das vagas para a seleção que buscará o terceiro título na Rússia será dele.