Ele já provou que joga muita bola. E que se Kagawa leva a fama como maior talento da seleção japonesa, Honda sabe que já é uma realidade. Muito bem no CSKA Moscou, o meia nipônico não deve ficar mais uma temporada na Rússia.
A pergunta é: quem não quer Honda no seu time? Se na temporada passada a diretoria do CSKA afastava qualquer aproximação ao seu jogador, desta vez está todo ouvidos ao que grandes times podem oferecer por ele. E por trás disso está apenas o fato do contrato dele estar próximo do fim, em dezembro. Seria trágico perder um nome como Honda sem nenhum tipo de compensação, e por isso os moscovitas devem mesmo ganhar algum dinheiro em troca do japonês.
O Milan está bem adiantado na corrida por Honda (perdoem o trocadilho) e ouviu dos dirigentes russos que pode oferecer um valor para contratar o meia. “A situação não mudou. Honda pode falar com outros clubes no momento porque não há nenhuma regra que o impeça. Mas estamos preparados para deixá-lo sair antes com uma boa oferta. Estamos contentes com o interesse do Milan, mas também precisamos ser realistas que o contrato dele está prestes a terminar. Não estamos tão preocupados em perdê-lo sem receber nada. No entanto, a bola está com o Milan agora”, revelou Roman Babaev, diretor geral do CSKA, ao jornal russo Sport Express.
Aos 27 anos, Honda está desde 2010 no CSKA. Foi muito bem na Copa da África do Sul e tem executado papel fundamental no esquema de Leonid Slutsky. Já passou da hora de ele atuar por uma das quatro grandes ligas. No Milan ele poderá se desenvolver bem e ainda não enfrentará grandes concorrentes pela titularidade. Só por esse lado, a falta de nomes de peso no time de Massimiliano Allegri é boa.
Não que ele tenha muito mais o que evoluir. Agora é mais questão de acrescentar algo ao time que vai defender no futuro. E não há dúvidas que o Milan precisa mesmo dele para arrumar o seu meio-campo.
