Inglaterra

Sterling recebeu prêmio de melhor em campo, mas o devolveu a garoto de 17 anos: “Ele foi brilhante”

Raheem Sterling foi capitão de um time muito modificado do Manchester City para as quartas de final da Copa da Liga Inglesa, nesta quarta-feira, contra o Oxford. E depois da vitória 3 a 1, portou-se como um. A Sky Sports escolheu o garoto Taylor Harwood-Bellis, de apenas 17 anos, para entregar o troféu de melhor em campo ao atacante inglês que marcou duas vezes. Sterling, no entanto, achou que o colega o merecia mais e lhe entregou o prêmio de volta.

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Taylor ganhou algumas oportunidades em meio à praga de lesões que assolou a defesa do atual bicampeão inglês. Ainda adolescente, fez seu segundo jogo como titular nesta temporada – o outro também foi na Copa da Liga, contra o Preston North End – e ainda somou alguns minutos na Champions League contra o Dínamo Zagreb. “Eu tive o trabalho mais fácil. Este é para Taylor. Ele foi brilhante hoje. Achei que ele foi fantástico”, disse Sterling, devolvendo o troféu para o garoto, que foi driblado no lance do gol do Oxford.

Até porque os dois gols de Sterling não foram muito difíceis. João Cancelo abriu o placar com um chute desviado, e Matty Taylor empatou, no começo do segundo tempo, aproveitando a rápida cobrança de falta de Shandon Baptiste. Logo em seguida, porém, Angeliño recebeu livre pela esquerda e cruzou rasteiro para Sterling, dentro da pequena área, apenas empurrar e recolocar o City à frente.

O terceiro gol, 20 minutos depois, foi parecido. Jesus recebeu na intermediária, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. Sterling estava novamente bem posicionado na pequena área para dar o último toque. Com o jogo praticamente resolvido, o Oxford levou perigo. No fim, terminou com 18 chutes, mais do que qualquer time contra o City em um único jogo desde a chegada de Guardiola. E terminou aplaudido pela sua torcida, apesar da derrota.

Sterling também merece aplausos, e não pelos gols que marcou.

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Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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