No retorno de Zola como assistente do Chelsea, vale relembrar a magia do velho craque
Em meio às novidades do Chelsea para a próxima temporada, uma delas certamente aqueceu os corações dos saudosistas. Um dos assistentes de Maurizio Sarri será Gianfranco Zola. A carreira do veterano como técnico é modesta, entre passagens por clubes como o West Ham e o Watford. No entanto, poucos conhecem tão bem a atmosfera em Stamford Bridge quanto ele. O craque italiano foi o grande ídolo dos Blues na era anterior a Roman Abramovich, em tempos de renascimento após décadas de ostracismo. Defendeu o clube por sete temporadas, com 80 gols anotados em 311 partidas. Conquistou cinco títulos, com destaque a duas Copas da Inglaterra e à Recopa Europeia de 1998. Foi um dos grandes responsáveis pela estreia dos londrinos na Liga dos Campeões, em 1999/00. E, sobretudo, deslumbrou milhares de torcedores com seus dribles, seus passes magistrais, seus golaços. Tão mágico que colecionou também prêmios individuais.
“Para mim, retornar ao Chelsea é algo fantástico. Estou disposto a trabalhar duro, porque será um desafio difícil, mas fico contente em voltar e ajudar Maurizio. Seria ótimo ter sucesso nesta nova fase e darei meu melhor, como fiz quando era jogador. Estou ansioso. Amaria começar bem e estamos empolgados com esta aventura”, declarou Zola, em sua apresentação.
De 1996 a 2003, o Chelsea não conseguiu competir com Manchester United e Arsenal pelo título da Premier League, mas deixou suas lembranças e certa dose de encanto. Muito por causa de Zola, que impulsionava uma equipe competitiva e extremamente copeira. Vale rever os lances da “Caixinha Mágica”, como era apelidado: