Premier League

Manchester City joga melhor, mas Tottenham arranca empate com gol de Lucas Moura

O Manchester City ficou apenas no empate por 2 a 2 contra o Tottenham, neste sábado, pela segunda rodada da Premier League. Um jogo que acabou com a sensação de frustração para o time dirigido por Pep Guardiola, porque a equipe foi muito melhor em campo do que os rivais, que aproveitaram as poucas chances que tiveram para igualar o marcador. Nos acréscimos, o City sentiu o gosto da vitória, mas acabou ficando mesmo com o empate.

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Aos 19 minutos, Bernardo Silva recebeu pela direita e tocou para Kevin De Bruyne, que cruzou de primeira, com curva, na segunda trave. Raheem Sterling apareceu livre, tocou de cabeça no canto e marcou: 1 a 0.

O Tottenham, porém, conseguiu o empate logo depois, aos 22 minutos. Em uma jogada pelo meio, o argentino recebeu, livre, de Ndombélé. Ele caminhou com a bola e tocou, de chapa, de pé esquerdo. Ele nem bateu com força, só no canto, e o goleiro Ederson pareceu ter deixado o canto aberto. Os Spurs chegaram ao 1 a 1. Curiosamente, o primeiro chute a gol do Tottenham e acertou o alvo. O City tinha chutado já seis vezes.

O City pressionava muito na saída de bola, o que colocava o Tottenham em dificuldades para sair jogando e mesmo manter a posse de bola por muito tempo. O City tinha muito mais presença no campo de ataque e chutou muitas vezes. Em um deles, aos 35 minutos, saiu o segundo gol. Bernardo Silva trabalhou novamente com De Bruyne, que recebeu e foi à linha de fundo, cruzou rasteiro e Sergio Agüero deu um leve toque para desviar e marcar 2 a 1.

No segundo tempo, o panorama permaneceu o mesmo. O City, com a bola, pressionava, tentava criar chances e vencer a defesa do Tottenham. Era um duelo de muita movimentação do time da casa diante de um Tottenham que buscava encontrar um caminho no jogo.

Quem acabou mudando o jogo, mas em favor do Tottenham, foi Lucas Moura. O brasileiro, que começou no banco de reservas, entrou em campo no segundo tempo, aos 11 minutos, no lugar do volante Harry Winks. E demorou apenas 20 segundos para que ele tivesse interferência na partida: escanteio cobrado, toque de cabeça do brasileiro e ele saiu para o abraço, comemorando com a torcida: 2 a 2.

Melhor em campo, o City tentava o ataque. Guardiola tirou Agüero e colocou em campo Gabriel Jesus. O argentino saiu de campo bravo, não gostou de sair, e ele e o treinador bateram boca. Depois, Guardiola mudou ainda mais o time, abrindo o meio-campo: tirou Rodrigo, volante mais marcador do time, e colocou David Silva. Também tirou Bernardo Silva e colocou Riyad Mahrez, a 10 minutos do fim do tempo regulamentar.

O Tottenham pouco conseguia fazer. Não mantinha a bola por muito tempo, e quando a tinha, sempre era em posições longe do gol. Era o City que tinha controle do jogo, mas realmente tinha dificuldades em criar chances mais claras. Mas criou. E foram quatro delas ao longo do segundo tempo, com chutes perigosos e finalizações que não foram das melhores.

Já estávamos nos acréscimos quando o Manchester City cobrou escanteio, Laporte desviou, Gabriel Jesus dominou e chutou forte, de pé direito, para estufar as redes e colocar 3 a 2 no placar. A comemoração foi grande, mas logo, o gol foi anulado. Na revisão do gol no VAR, a bola tocou no braço de Laporte, não na cabeça. Pela mudança das regras do jogo, qualquer toque na mão do jogador que está atacando é falta. Portanto, gol invalidado corretamente, jogando um balde de água fria no Etihad Stadium.

No total, foram 30 finalizações do Manchester City, 10 deles no alvo. O Tottenham chutou três vezes, duas delas no gol. Além do gol, o Tottenham não criou nenhuma outra chance. Foi o Manchester City que ficou insistindo até o fim, buscando o gol que daria a vitória. Esse gol até veio, mas foi anulado.

Se fosse no Football Manager, a narração diria que o City sente que deveria ter ganhado o jogo, mas o Tottenham aproveita.



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Foto de Felipe Lobo

Felipe Lobo

Formado em Comunicação e Multimeios na PUC-SP e Jornalismo pela USP, encontrou no jornalismo a melhor forma de unir duas paixões: futebol e escrever. Acha que é um grande técnico no Football Manager e se apaixonou por futebol italiano (Forza Inter!). Saiu da posição de leitor para trabalhar na Trivela em 2009, onde ficou até 2023.
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