Premier League

Gol demorou a sair, mas encaminhou a nona vitória consecutiva do City na temporada

Durante quase 80 minutos, parecia que a bola não entraria de jeito nenhum. Mas entrou, embora o Aston Villa reclame da decisão da arbitragem, com um bonito chute de Bernardo Silva de fora da área que encaminhou ao Manchester City a vitória por 2 a 0, confirmada com um pênalti cobrado por Gündogan nos minutos finais.

O City assumiu a liderança da Premier League, mas nem adianta bater muito nessa tecla porque pode ser ultrapassado pelo Manchester United em umas duas horas. Fato é que ganhou o nono jogo seguido, o oitavo da sequência sem ser vazado, o que apenas reforça um pouco mais o quanto Guardiola conseguiu resolver seus problemas defensivos.

E sem levar gol, com muita qualidade e organização no campo de ataque, e entre os líderes da Premier League, fica difícil não imaginar o City como um dos principais candidatos ao título – se não for o principal.

Em parte porque esse foi justamente um daqueles jogos em que os campeões costumam encontrar uma maneira de vencer, mesmo quando as coisas estão dando errado. Especialmente no segundo tempo, as chances perdidas foram se empilhando até um momento de brilhantismo de Bernardo Silva resolver a parada.

O jogo foi relativamente aberto no primeiro tempo, mas pegou mais ritmo depois do intervalo. O City havia tido as melhores chances e dera 13 finalizações na etapa inicial quando João Cancelo cortou Tyrone Mings e acertou o travessão. Pouco depois, Foden cruzou rasteiro da esquerda, Jesus ficou com a sobra e deu um toquinho para Gündogan chegar batendo, para fora.

O Aston Villa respondeu com uma jogada de Watkins pela esquerda. O cruzamento rasteiro foi desviado por Rúben Dias. Traoré acertou a coxa de Zinchenko. Douglas Luiz ainda mandou direto ao gol, para boa defesa de Ederson. No outro lado, Foden deu um chapéu dentro da área antes de ajeitar para Gündogan bater rasteiro e parar em corte crucial de Mings antes que a bola chegasse ao goleiro.

No minuto seguinte, o erro de Gündogan foi ainda mais gritante. O escanteio foi cobrado na primeira trave, e o rebote ficou com Gündogan, na pequena área, sem goleiro. Ele não conseguiu ajeitar o corpo para chutar e perdeu uma chance incrível quando a defesa do Villa afastou. Dias fez mais um corte importante no outro lado, evitando o que certamente seria o gol de Jacob Ramsey, e depois John McGinn furou de frente para o gol.

Mings quase fez gol contra antes do lance que decidiu a partida – e foi polêmico. O goleiro Martínez deu o chutão para frente, e Bernardo Silva rebateu de cabeça. Mings matou no peito, mas foi desarmado por Rodri, que voltava de uma posição clara de impedimento. O árbitro Jonathan Moss interpretou que o domínio de Mings reiniciou a jogada e anulou o impedimento, embora a regra diga que isso acontece apenas quando o jogador em posição irregular recebe a bola do adversário, sem especificar se vale quando ocorre um desarme.

De qualquer maneira, Rodri tocou para Bernardo Silva, que acertou um bonito chute colocado da entrada da área. Com o jogo chegando ao fim, Matty Cash bloqueou a cabeça de Gabriel Jesus com as mãos, um pênalti bastante claro que Gündogan converteu para garantir a vitória do City.

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Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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