Premier League

City vence confronto adiado com o Everton e abre dez pontos de vantagem na ponta da Premier League

Ofuscado pela rodada da Champions League, o aguardado confronto entre Manchester City e Everton, que colocaria o líder da Premier League em igualdade de partidas com seus perseguidores, enfim aconteceu nesta quarta-feira (17). Mesmo sem seu destaque do momento, Ilkay Gündogan, o City não teve dificuldades para bater os Toffees por 3 a 1, em pleno Goodison Park, e aumentar ainda mais a sua distância para o vice-líder, Manchester United.

O triunfo foi o 17º seguido dos Cityzens em todas as competições e o 12º consecutivo apenas na Premier League. Com esta sequência impressionante, o time de Guardiola se desprende do restante do campeonato e, com dez pontos de superioridade em relação a United e Leicester, que ocupam a 2ª e a 3ª colocações, se coloca em posição confortável para administrar a liga daqui pra frente, sem concorrentes a altura tanto de seus resultados quanto de seu desempenho.

Na ausência de Gündogan, herói da vitória por 3 a 0 sobre o Tottenham e que deixou aquele confronto com dores, quem teve maior brilho nesta quarta-feira foi Bernardo Silva, com um gol, uma assistência e boa participação nas ações ofensivas dos visitantes. Outra boa notícia foi o retorno de Kevin De Bruyne aos gramados após oito partidas de ausência por lesão. Já com o confronto definido, o belga entrou no lugar de Raheem Sterling, a cerca de dez minutos do fim do jogo.

Dominante do início ao fim, o City teve, como previsto, parte significativa da posse de bola ao longo do duelo e fez o jogo que tem feito: passando a bola com calma, à espera de espaços deixados por alguma desatenção adversária individual, momento no qual acelera e busca definir suas jogadas.

A primeira boa chance aconteceu aos 18 minutos, quando Rodri tomou a bola de Davies no campo de defesa do Everton e passou para Gabriel Jesus. Na hora da finalização, o brasileiro acabou atrapalhado por Keane, que acompanhava o lance de perto.

O City abriu o placar aos 32 minutos. O time girou a bola com paciência até que ela chegasse a Mahrez. O argelino cruzou, Rúben Dias tentou a cabeçada, foi travado, e na sobra Phil Foden pegou firme, de direita, contando com um desvio no meio do caminho para vencer Pickford.

O Everton, que em toda a partida teve apenas três finalizações, acelerou um pouco seu jogo nos minutos seguintes e foi buscar o empate aos 37. Após bola levantada da direita, Digne completou com um chute forte e cruzado, acertou a trave, e ela rebateu em Richarlison, quase na linha do gol, para entrar e dar o empate aos Toffees.

O momento foi uma exceção no duelo, e o City teve uma segunda etapa de supremacia ainda maior. Não foi ameaçado em momento algum pelo Everton, que de tão preocupado em se defender abdicou de atacar. Os Cityzens, por sua vez, o fizeram desde a volta para o intervalo.

Aos seis minutos do segundo tempo, a bola foi cruzada na área do Everton, em busca de Jesus, sobrou para Bernardo Silva, e o português acertou um bonito sem-pulo no rebote, para boa defesa de Pickford. Quatro minutos mais tarde, a chance foi de Gabriel Jesus, que recebeu passe em profundidade de Walker e bateu de esquerda, sem ângulo, a alguns centímetros da trave direita.

O gol ia se aproximando, e as chances dos visitantes, se refinando. Aos 16, Foden cobrou escanteio na cabeça de Rodri, que mandou rente à trave. Por fim, aos 18, veio o segundo tento. Seguindo o mesmo padrão de troca de passes paciente, a bola chegou até Bernardo Silva na entrada da área, e o português foi inteligente na movimentação, atraindo a marcação e livrando o espaço para onde passaria a bola para a chegada de Mahrez. O argelino fez o movimento e bateu com categoria, cruzado, a meia altura, para fazer 2 a 1.

O Everton promoveu uma alteração dupla aos 23 minutos na clara intenção de transformar seu jogo em algo mais ofensivo, com as entradas de Joshua King e James Rodríguez nos lugares de Iwobi e Tom Davies. Mesmo a mudança não gerou resultado, e logo seria o City que marcaria o último gol do jogo.

Aos 32 minutos, Gabriel Jesus fez o pivô para Bernardo Silva, e o português avançou com a bola até a entrada da área. O chute de esquerda não foi tão forte ou tão colocado, mas foi suficiente para vencer Pickford mesmo com um desvio do goleiro.

O City segue avassalador, sem dar indícios de parar, e abre agora uma vantagem das mais confortáveis na tabela. A gordurinha é bem-vinda em um momento de início do mata-mata da Champions League, o grande objetivo do clube. Nas oitavas de final, os ingleses enfrentam o Borussia Mönchengladbach.

O Everton, que poderia ter chegado a 40 pontos com uma vitória e colado no pelotão da frente, precisará deixar os três pontinhos para uma próxima. A equipe de Carlo Ancelotti estacionou na sétima colocação, a cinco pontos do quarto colocado, o Chelsea.

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Leo Escudeiro

Apaixonado pela estética em torno do futebol tanto quanto pelo esporte em si. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, com pós-graduação em futebol pela Universidade Trivela (alerta de piada, não temos curso). Respeita o passado do esporte, mas quer é saber do futuro (“interesse eterno pelo futebol moderno!”).
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