Premier League

O Arsenal segue implacável na Premier League: futebol avassalador, quarta goleada consecutiva e caça aos líderes

Vítima da vez foi o lanterninha Sheffield United, que não viu a cor da bola, levou um sonoro 6 a 0 do Arsenal e se complicou ainda mais na luta contra o rebaixamento

Seis vitórias consecutivas na Premier League, com direito a goleadas sobre Crystal Palace (5 a 0), West Ham (6 a 0), Burnley (5 a 0) e Newcastle (4 a 1). Assim, o Arsenal chegou para enfrentar o lanterninha Sheffield United, nesta segunda-feira (4), no fechamento da 27ª rodada. E adivinhem… mais um triunfo do esquadrão de Mikel Arteta. Mesmo dentro de casa, os Blades, que somam míseros 13 pontos na tabela, não seguraram o ímpeto dos Gunners e sofreram novo revés. Revés não. Passeio! 6 a 0 (fora o baile) para a equipe londrina.

Sem saber o que é derrota na Premier League desde o dia 31 de dezembro de 2023, o Arsenal manteve o apetite insaciável e passou por cima do Sheffield que, apesar de ter sido promovido da Championship em 2022/2023, segue mostrando mentalidade de 2ª divisão (até 3ª, 4ª). Os Gunners não deixaram o time mandante respirar e, com enorme facilidade, aplicaram goleada acachapante. Foi um verdadeiro recital. Um banho de bola. Ødegaard, Gabriel Martinelli, Kai Havertz, Declan Rice, Ben White e Jayden Bogle (contra) marcaram os gols.

Com a vitória, o Arsenal foi a 61 pontos, se manteve em 3º lugar e firme na luta pelo título. Líder do certame, o Liverpool tem 63, enquanto o Manchester City, 2º colocado, 62.

Como foi a vitória (recital, banho de bola, passeio) do Arsenal

Ataque contra defesa foi a tônica de todo o jogo no Bramall Lane. E com um minuto no relógio já deu para notar que a partida seria assim. Em trama ofensiva rápida e envolvente do Arsenal, Saka acertou o travessão e Robinson salvou chute de Gabriel Martinelli em cima da linha. A superioridade era muito grande. Tão grande que, no lance seguinte, Ødegaard completou cruzamento rasteiro de Declan Rice e abriu o placar.

Completamente baqueado e fora de sintonia, o Sheffield mal pegava na bola. Abalado, o time do técnico Chris Wilder olhava o Arsenal jogar e torcia para o tempo passar o mais rápido possível. A campanha, como citado acima, é péssima. São 20 derrotas (contando com a desta segunda-feira) em 27 rodadas, além de 72 gols sofridos e um saldo negativo de -50. Mas os Gunners não tinham nada a ver com o calvário dos Blades. Se aproveitando da enorme fragilidade do adversário e jogando sério o tempo todo, os londrinos balançaram as redes mais duas vezes antes dos 15 minutos. Em cruzamento de Saka, Jayden Bogle mandou contra o próprio patrimônio. Logo depois, Martinelli aumentou a contagem. 

Cabisbaixa e inconsolável com o momento do clube, parte da torcida do Sheffield deixou o estádio após o terceiro gol. Aos que permaneceram nas arquibancadas, o drama (ou tortura) continuou. Norwood errou na defesa, Kai Havertz foi acionado e arrematou no cantinho de Grbic: 4 a 0 e cabia mais… Já nos minutos finais, Saka serviu Rice que, de primeira, estufou as redes. A única boa notícia dos Blades nos 45′ iniciais foi o apito do árbitro encerrando o primeiro tempo.

Veio a etapa complementar e as coisas não mudaram: Arsenal com a posse da bola e amassando o Sheffield que, por sua vez, só se preocupava em se defender e não sofrer mais gols. Mesmo com a vitória garantida, os Gunners mostraram respeito ao adversário e em nenhum momento desdenharam dos Blades. Pelo contrário. Buscaram aumentar o placar a todo instante. E conseguiram. De dentro da área, Ben White emendou um petardo e acertou a bochecha da rede para fazer o 6º tento.

A partir do 6 a 0 sim. O Arsenal diminuiu a intensidade, passou a trocar mais passes na defesa e fazer o relógio correr. Sem adiantar a marcação, o Sheffield só observou e sequer ameaçou qualquer tipo de pressão. Mesmo em ritmo de treino, os Gunners ficaram perto de ampliar com Gabriel Jesus, que voltou a atuar depois de cinco jogos fora. E terminou assim… Apenas uma equipe entrou em campo e a goleada foi mais do que justa. Vitória de quem buscou o jogo e promete dar tudo de si em busca do título.

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Arsenal precisará mostrar mesma força na Champions se quiser passar de fase

A fase do Arsenal na Premier League é algo assustador e impressionante. Afinal, são cinco goleadas nos últimos sete jogos e 100{62c8655f4c639e3fda489f5d8fe68d7c075824c49f0ccb35bdb79e0b9bb418db} de aproveitamento neste recorte. Números que colocam a equipe de Arteta na briga pela taça, pau a pau com Liverpool e Manchester City. Mas e na Champions? Se na competição nacional, os Gunners mostram força e apresentam futebol vistoso e avassalador, o mesmo não se pode dizer do desempenho do time londrino no principal torneio da Europa.

Apesar da boa campanha na fase de grupos (13 pontos ganhos e líder do Grupo B), o Arsenal decepcionou no jogo de ida das oitavas de final, contra o Porto. No Estádio do Dragão, os Gunners sofreram gol no apagar das luzes e agora precisarão reverter a situação jogando em casa. Está certo que a desvantagem é mínima, de apenas um gol. Mas é importante frisar que a equipe portuguesa é competitiva e não pretende facilitar a vida dos londrinos no Emirates. Dito isso, fica o questionamento: veremos o Arsenal da Premier League na Champions? A conferir no dia 12 de março, a partir das 17h (horário de Brasília).

Próximos jogos do Arsenal

  • Arsenal x Brentford – Premier League – 09/03
  • Arsenal x Porto – Champions League – 12/03
Foto de Guilherme Calvano

Guilherme CalvanoRedator

Jornalista pela UNESA, nascido e criado no Rio de Janeiro. Cobriu o Flamengo no Coluna do Fla e o Chelsea no Blues of Stamford. Na Trivela, é redator e escreve sobre futebol brasileiro e internacional.
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