Acusado de estupro, jogador da Premier League é interrogado pela polícia
Atleta foi preso pela primeira vez em julho de 2022, em Londres; leis de privacidade do Reino Unido lhe garantem o anonimato
Acusado de estupro, um jogador da Premier League foi interrogado pela polícia inglesa na última semana. Segundo o site The Athletic, o atleta, que tem cerca de 30 anos, está sob investigação desde julho de 2022, quando acabou preso pela primeira vez em um endereço no oeste de Londres.
O acusado não foi suspenso pelo clube e segue autorizado a jogar na Premier League. Em virtude das leis de privacidade do Reino Unido, que lhe garantem o anonimato, ele não pode ter sua identidade revelada.
No último dia 7 de novembro, o jogador em questão compareceu a uma delegacia de polícia pela terceira vez, sendo interrogado sob cautela pelos agentes sobre os supostos estupros a duas mulheres e outros supostos crimes sexuais relacionados a uma terceira mulher.
— Os policiais da Polícia Metropolitana estão investigando após uma série de relatos de supostas ofensas sexuais entre 2021 e 2023. Um homem na faixa dos 30 anos foi preso em julho de 2022. Desde então, ele foi entrevistado pela polícia em mais duas ocasiões, sob cautela — informou um porta-voz da Polícia Metropolitana ao The Athletic.
— A investigação continua em andamento e os detetives continuam com investigações aprofundadas e detalhadas — concluiu.
Dirigente da Premier League também é investigado por crimes sexuais
A Football Association (FA) anunciou, na última semana, que iniciou uma investigação relacionada a um dirigente de um clube da Premier League, após denúncias de abusos sexuais. O nome do executivo não foi revelado.
Inicialmente divulgada pela BBC, a notícia revela que pelo menos três mulheres reportaram o homem à polícia por supostos crimes sexuais. Apesar da gravidade das acusações, o dirigente permaneceu em sua posição no clube.
Uma das mulheres, chamada de “Kate” — para proteger sua identidade — afirmou que a FA falhou na proteção das mulheres. Ela tinha menos de 16 anos na época do suposto crime.
Kate acredita que a entidade só decidiu agir mais de um ano depois do caso devido à pressão midiática. Recentemente, matérias especiais sobre o caso foram publicadas e repercutiram nos principais veículos ingleses.