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Superou até o City: Chelsea é o clube mais ‘gastão’ do mundo desde 2015; veja ranking

Clube inglês investiu 42% a mais em contratações que Manchester City e Manchester United

Lucas Gervazio

14/09/2024 - 13:04

3 minutos de leitura

Superou até o City: Chelsea é o clube mais ‘gastão’ do mundo desde 2015; veja ranking — Chelsea é o clube que mais gastou em contratações nos últimos 10 anos. Foto: Icon Sport

O Chelsea é o clube que mais gastou em contratações no futebol mundial nos últimos 10 anos, segundo relatório do Observatório de Futebol do Centro Internacional de Estudos de Esporte (CIES Football Observatory).

Desde 2015, a equipe londrina investiu 2,78 bilhões de euros (cerca de R$ 17 bilhões) apenas para contratar novos jogadores durante as janelas de transferências.

Para efeito de comparação, o Real Madrid, dominante no futebol europeu ao longo da última década, gastou “apenas” 1,16 bilhão (R$ 7,4 bilhões), 139,7% a menos que o Chelsea.

Clubes que mais gastaram em contratações na última década

Chelsea lidera ranking de clubes que mais gastaram em contratações de 2015 a 2024. Foto: Icon Sport

Além da liderança do Chelsea entre os que mais gastaram no futebol mundial entre 2015 e 2024, relatório do Observatório CIES aponta um domínio inglês no ranking. Veja o top-20:

Chelsea (Inglaterra) – € 2,78 bilhões
Manchester City (Inglaterra) – € 1,96 bilhão
Manchester United (Inglaterra) – € 1,95 bilhão
Paris Saint-Germain (França) – € 1,90 bilhão
Juventus (Itália) – € 1,77 bilhão
Barcelona (Espanha) – € 1,67 bilhão
Tottenham Hotspur (Inglaterra) – € 1,41 bilhão
Arsenal (Inglaterra) – € 1,40 bilhão
Atlético Madrid (Espanha) – € 1,24 bilhão
Liverpool (Inglaterra) – € 1,24 bilhão
Bayern de Munique (Alemanha) – € 1,20 bilhão
Real Madrid (Espanha) – € 1,16 bilhão
West Ham (Inglaterra) – € 1,10 bilhão
Milan (Itália) – € 1,07 bilhão
Internacional (Itália) – € 1,07 bilhão
Aston Villa (Inglaterra) – € 1,04 bilhão
Everton (Inglaterra) – € 1,03 bilhão
Mônaco (França) – € 1,02 bilhão
Newcastle United (Inglaterra) – € 1,01 bilhão
SSC Napoli (Itália) – € 1,00 bilhão

Premier League é a liga mais rica do futebol mundial

Premier League concentra 28,1% dos valores de transferências dos últimos 10 anos no futebol. Foto: Icon Sport

O domínio do continente europeu é destaque no documento, que aponta uma proporção de todos os gastos de mercado próxima ou maior que dois terços de equipes das cinco principais ligas do velho continente.

No entanto, a Premier League se destaca como a mais rica. Ao todo, clubes ingleses investiram 23,02 bilhões de euros (R$143 bilhões) nos últimos 10 anos, o que corresponde a 28,1% do total dos valores em transferências.

Outro destaque é a Liga Saudita, que já superou a Primeira Liga (Portugal) e a CSL (Liga Chinesa), mas ainda está atrás da FA Championship, a segundona inglesa. Veja o top-10:

Premier League (Inglaterra) – € 23,02 bilhões
Série A (Itália) – € 10,84 bilhões
La Liga (Espanha) – € 7,94 bilhões
Ligue 1 (França) – € 7,44 bilhões
Bundesliga (Alemanha) – € 7,17 bilhões
FA Championship (Inglaterra) – € 2,55 bilhões
Liga Profissional Saudita (Arábia Saudita) – € 2,09 bilhões
Superliga Chinesa (China) – € 1,88 bilhão
Primeira Liga (Portugal) – € 1,76 bilhão
Primeira Liga (Rússia) – € 1,55 bilhão

O Brasileirão aparece na 12ª colocação, com 1,46 bilhão de euros investidos na última década.

Athletico-PR, Palmeiras e Fluminense têm saldo de caixa positivo

Athletico-PR é clube brasileiro com melhor saldo de transferências nos últimos 10 anos. Foto: Icon Sport

Além do destaque para o Chelsea e os clubes europeus, o relatório também ressalta a presença de três clubes brasileiros entre os 20 melhores saldos positivos no mercado de transferências da última década. O balanço é feito com base no valor total de gastos em contratações somado aos retornos em vendas.

O Athletico Paranaense (16ª colocação) é o clube brasileiro com o maior saldo positivo, acumulando 200 milhões de euros de lucro em transferências, seguido pelo Palmeiras (18ª colocação), com 194 milhões de euros, e o Fluminense (20ª colocação), que fechou o período com um saldo positivo de 186 milhões de euros. Veja o top-20: