Início avassalador garante vitória e aproxima Aston Villa da briga por vaga na Champions
Mesmo com a cabeça no PSG, time de Unai Emery bateu a sensação da Premier League

Com o time praticamente reserva, o Aston Villa de Unai Emery precisou de menos de 15 minutos para resolver o jogo contra o surpreendente Nottingham Forest e chegar a sétima vitória seguida.
Morgan Rogers e Donyell Malen, fizeram para os donos da casa. O português Jota Silva diminuiu para o Nottinhgan Forest no segundo tempo, mas não foi suficiente. O zagueiro Murillo, ex-Corinthians, ainda acertou um chutaço de fora da área no travessão, mas não conseguiu evitar a derrota da equipe de Nuno Espírito Santos.
O resultado deixou o Aston Villa com 51 pontos, na sexta colocação da Premier League, um a menos que o Chelsea, quarto colocado e primeiro na zona de classificação para a Champions League, colocando de uma vez por todas os Leões na disputa por uma vaga direta na principal competição europeia.
Apesar da derrota, que encerra uma sequência de seis jogos sem perder, o Forest mantém a terceira colocação, com 57 pontos.

Cabeça no PSG e atropelo no primeiro tempo
Desde antes da bola rola, era claro que Unai Emery entrou no jogo contra o Nottingham Forest já pensando no jogo contra o PSG, na próxima quarta-feira (9), pelas quartas de final da Champions League.
Mas isso, definitivamente, não impediu o Aston Villa de amassar os rivais no primeiro tempo. Nos primeiros 45 minutos do duelo, o domínio foi amplo. Os donos da casa foram avassaladores.
A sensação era de que o 2 a 0 estava barato, tamanho o domínio do jogo. Foram, ao menos, cinco finalizações em condições de ampliar o placar. Além de defensivamente pouco precisou se preocupar com o ataque do Forest
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Faltou pontaria para o Forest chegar ao empate
Se no primeiro tempo o Aston Villa teve o domínio total das ações, na segunda etapa os lados se inverteram. O Nottingham Forest, que pouco jogou no primeiro tempo, resolveu acordar para o jogo e foi para cima.

Antes de diminuir o placar com Jota Silva, aos 12 da segunda etapa, o Forest criou outras três chances perigosas que poderiam abrir o placar antes dos 10 minutos. Mas apesar da muita pressão, e das muitas finalizações, a pontaria prejudicou.
Dos 11 chutes dos atacantes do Forest na segunda etapa, apenas dois tiveram o gol como o destino: a que balançou as redes, na finalização de Jota Silva, e uma que parou nas mãos de Dibu Martinez, mas sem qualquer perigo para o goleiro da Argentina.
A pressão era tanta que Unai Emery precisou colocar uma parte da sua cavalaria para garantir a manutenção do resultado, que ficou a um detalhe de escapar pelos dedos, não fosse o travessão que impediu o que seria um golaço do brasileiro Murillo.