Ligue 1

Torcida do Lyon tirou onda e imitou a comemoração histórica de Fekir no clássico

Nabil Fekir é um dos grandes personagens da Ligue 1 neste começo de temporada. O capitão do Lyon vem gastando a bola e liderando a boa campanha da equipe, que busca a zona de classificação às copas europeias. Já na rodada passada, o jovem fez a partida que será lembrada por muito tempo pelos torcedores dos Gones – e do Saint-Étienne. Em pleno Estádio Geoffroy-Guichard, comandou a goleada histórica por 5 a 1 sobre os rivais. Quando fechou o caixão ao anotar o quinto gol, comemorou “à Messi”, mostrando sua camisa à torcida alviverde. Acabou causando uma enorme confusão, com dezenas de ultras invadindo o campo e os jogadores precisando se proteger nos vestiários. Sequer voltou para a realização dos cinco minutos finais do dérbi, disputados já com as arquibancadas vazias. Mas a idolatria cresceu bastante em Lyon.

Por conta do episódio, Fekir foi suspenso para o jogo deste domingo, contra o Montpellier. Ainda assim, esteve presente nas tribunas do Estádio Groupama, casa do Lyon. E recebeu a maior prova de apoio durante a partida. Aos 18 minutos, em referência ao número do atacante, os ultras se manifestaram em massa atrás de um dos gols. Centenas de pessoas imitaram o capitão, erguendo as suas camisas brancas do clube e exibindo as costas. Além disso, havia a mensagem para os rivais: “Um dérbi que permanecerá no seu ânus”. O ídolo deu risada com a cena, como não poderia deixar de ser. Depois, entrou em campo para repetir o gesto e divulgar os 10 anos da OL Foundation, que desenvolve um trabalho social bem bacana.

Ao final, Fekir acabou fazendo falta. O Lyon não saiu do empate por 0 a 0 com o Montpellier, estacionando nos 26 pontos, na terceira colocação. Deixa o Paris Saint-Germain se distanciar na liderança e pode ser mesmo ultrapassado ao final da rodada, caso o Olympique de Marseille derrote o Bordeaux fora de casa.

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
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