Messi decide e garante mais uma vitória do líder PSG contra o Toulouse
Na ausência dos dois outros craques do time, coube ao campeão mundial resolver a rodada para os parisienses

Se o seu time entrasse desfalcado de Kylian Mbappé e Neymar, mas ainda tivesse Lionel Messi para decidir, o mundo seria um lugar melhor, não? Imagine ter tantos craques à disposição e, mesmo em uma tarde de desfalques, a salvação vir da terceira estrela da coroa? Foi o que o PSG vivenciou neste sábado (4), pela Ligue 1. A vitória por 2 a 1 contra o Toulouse só aconteceu graças a Messi.
O encontro com os violetas, no entanto, não foi dos mais fáceis. O primeiro gol da partida foi originado por uma falta grosseira de El Chadaille Bitshiabu. Perto da área, a cobrança de Branco van den Boomen traiu GianLuigi Donnarumma e fez uma curva para fora, caindo dentro das redes de maneira surpreendente. O golpe fez o Toulouse ganhar alguma coragem para peitar os parisienses dentro do Parc des Princes.
Até achar o empate, pelos pés de Achraf Hakimi, aos 38′, o PSG precisou ter sangue frio, não só para se desvencilhar da marcação dos adversários, mas também para conseguir criar algo no ataque. Além de um gol anulado do Toulouse, por impedimento. Não era uma das situações mais favoráveis. O trio ofensivo, liderado por Messi, tinha como companheiros Hugo Ekitike e Vitinha. O bombardeio contou com cruzamentos na área, bolas aéreas, chutes na trave, e nada.
Hakimi acreditou. Ao carregar a bola perto da área, resolveu arriscar e mandou um petardo de canhota no ângulo de Maxime Dupé. Um golaço que tirou o nervosismo que já estava crescendo entre os atletas mandantes. A questão passou a ser: quando viria o segundo? O tempo passou lentamente e a torcida aguardou. Tinha que ser de Messi.
O relógio alcançou o minuto 58, pouco mais de dez minutos da segunda etapa. E veio o golpe, quase uma tacada de sinuca, como já nos habituamos a ver. Carles Soler e Hakimi estavam perto da bola e iriam tentar o passe, mas Messi pediu e abriu espaço. O chute forte e preciso no canto venceu Dupé e deve entrar em qualquer coletânea de gols de fora da área da temporada. Ele, sempre ele, ao jeito dele, nunca falha.
Até o fim, foi novamente um massacre ofensivo do PSG, que empilhou 22 finalizações no total. Foram cinco no alvo, mesmo número de um perigoso Toulouse, que até tentou, mas esbarrou na sua própria limitação. E a tabela grita esse abismo: os parisienses abriram oito de vantagem para o vice-líder Marseille, enquanto os violetas pararam no 12º lugar. Tudo transcorrendo naturalmente para termos o mesmo desfecho de costume, desde que o Catar resolveu investir pesado para tornar o PSG em um gigante continental.