Mbappé resolve e Paris Saint-Germain vence o Monaco de maneira protocolar
Com dois gols ainda no primeiro tempo, camisa 7 derrubou ex-clube no Parc des Princes
Ninguém atrapalha o Paris Saint-Germain rumo a mais um título da Ligue 1. Neste domingo, no Parc des Princes, a equipe mais badalada do país passou pelo Monaco com tranquilidade, marcando duas vezes ainda no primeiro tempo. O nome do jogo foi Kylian Mbappé, que entregou dois gols e permitiu que seu time fosse para o intervalo com uma vantagem confortável.
Como era de se esperar, o PSG entrou disposto a resolver cedo o jogo. A troca rápida de passes permitiu que o time de Mauricio Pocchettino chegasse com facilidade na área. De tanto forçar a barra para cima da defesa monegasca, Ángel Di María, que vinha prendendo bem a bola desde o começo, sofreu um pênalti. Não foi o maior dos pênaltis, é verdade, mas Djibril Sidibé foi imprudente ao impedir o argentino de continuar a jogada. Na cobrança, Mbappé não deu chance para Alexander Nubel e abriu o placar.
Controlando o ritmo sem acelerar e esperando o Monaco abrir mais espaços, a equipe parisiense mostrou sangue frio ao longo do primeiro tempo. O problema é que seu adversário não teve medo e partiu para cima em busca do empate. A presença dos visitantes dentro da área trouxe alguma preocupação e boas chances, mas o Monaco estava afoito demais na hora de arrematar. Lances de Wissam Ben-Yedder e o zagueiro Guillermo Maripán, que furou uma chance perfeita de empatar, demonstraram essa instabilidade do lado alvirrubro.
Em certo ponto, o Monaco ficou confortável no campo adversário, com a bola no pé, tentando achar brechas ou um instante de liberdade para bater. Até o intervalo, a equipe de Niko Kovac teve mais a bola e chutou mais vezes, mas nenhuma de fato no alvo, para alívio de Gianluigi Donnarumma. Pouco antes do fim da primeira etapa, veio a punição: Lionel Messi, que até então estava sumido, prendeu a bola no meio da área, puxou a marcação e deu de bandeja para Mbappé completar, 2 a 0 no marcador.
O Monaco não se intimidou e tampouco estava mal em campo para aceitar o resultado passivamente. Na segunda etapa, no entanto, o PSG não arrefeceu. Procurou o ataque e tentou ampliar a vantagem se escorando na criatividade de Di María e Messi. No terço final da partida, Messi quis muito fazer o seu, mas não levou sorte. Nem em cobranças de falta, nem ao seu estilo, no 1×1 contra o goleiro. A bola passou rente à trave de Nubel, que tocou levemente para evitar o que seria o terceiro.
Até o fim da partida, Kovac deixou o time mais ofensivo, sacando Sofiane Diop, Ben-Yedder e Youssouf Fofana, promovendo as entradas de Myron Boadu, Jean Lucas e Eliot Matazo. As cartadas, no entanto, não surtiram grande efeito. Enquanto o PSG praticamente tirava o pé, os monegascos corriam atrás de um gol que pudesse acender a chama para uma reação. Mas ele não veio.
Sem ser incomodado na liderança, o PSG não perde a passada para retomar o título da Ligue 1. Para provar que a conquista do Lille foi só um acidente de percurso no projeto megalomaníaco dos parisienses, ao que tudo indica, virá aí mais uma campanha de recordes. Ao menos é o que se espera com tantas contratações impactantes quanto as feitas para esta temporada. Vai ser muito difícil sequer tirar pontos do PSG, que dirá ameaçar mais um campeonato da maior potência que já pisou em solo francês.