Copa da França
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A torcida do Toulouse abarrotou a praça principal da cidade na recepção aos campeões da Copa da França

O Toulouse conquistou a Copa da França pela primeira vez, com goleada por 5x1 sobre o Nantes na decisão, e a torcida saiu em peso para comemorar

Toulouse é a quarta maior cidade da França. O município em si se aproxima dos 500 mil habitantes, enquanto a região metropolitana alcança 1,5 milhão. É uma área importante para o esporte nacional, em especial por sua força no rúgbi union, esporte no qual o Stade Toulousain é o maior vencedor da liga nacional e também da copa europeia de clubes. Já no futebol, havia uma torcida carente por títulos. Desde 1957 um representante da cidade não faturava um torneio nacional de primeira grandeza, algo restrito a um time que até já fechou as portas. E se o Toulouse FC demorou mais de cinco décadas para soltar o grito de campeão pela primeira vez, a comemoração tomou a praça principal da cidade. Neste domingo, os violetas celebraram a conquista inédita da Copa da França, depois da acachapante goleada por 5 a 1 sobre o Nantes na decisão.

Cerca de 18 mil torcedores se reuniram diante da prefeitura de Toulouse para receber os campeões. Foi uma festa belíssima, pela aglomeração impressionante e ainda mais pelas cores, com os cachecóis roxos embelezando a atmosfera. A cerimônia foi a de praxe: a taça foi exibida em meio a discursos, cantoria e muita alegria pelo feito do Téfécé. Não tinha como ser diferente, pelo ineditismo da ocasião. Os violetas só não querem parar por aí. Depois do acesso na temporada passada, o time se estabelece na Ligue 1 e seguirá na elite durante a temporada que vem. Além disso, assegurou uma vaga na Liga Europa, que marca a volta às competições continentais após 13 anos. Ainda não é uma coleção de feitos que se compare ao que o Stade Toulousain faz no rúgbi, mas o futebol demonstra que pode mobilizar e gerar mais pela cidade.

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
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