Liga Europa

Shakhtar guardou tudo para o final e, de repente, marcou três vezes depois dos 44 do segundo tempo

O Shakhtar Donetsk nem precisava de todos eles, estava prestes a se classificar às quartas de final da Liga Europa, quando, de repente, emendou três gols a partir dos 44 minutos do segundo tempo para vencer um pobre Wolfsburg, por 3 a 0, ampliando, em Kiev, a vantagem que havia construído com a vitória por 2 a 1 na Alemanha, antes da paralisação pela pandemia de coronavírus.

O Wolfsburg retornou da paralisação irregular, com quatro vitórias em nove rodadas da Bundesliga, e fez uma tentativa muito pobre de estender sua campanha europeia, criando pouco perigo para Pyatov, no máximo com alguns cruzamentos e jogadas de bola parada. Não acertou o gol na primeira etapa, enquanto o Shakhtar Donetsk enfileirava e desperdiçava boas chances de abrir o placar e acertou a trave com Marlos.

O começo do segundo tempo seguiu a mesma dinâmica até uma rara boa escapada de João Victor, que chegou a driblar Pyatov e foi derrubado por um carrinho de Davit Khocholava. O árbitro Ivan Kruzliak, da Eslováquia, anotou pênalti, inicialmente, mas após checar o monitor do assistente de vídeo mudou a decisão para falta. E, portanto, também mudou a cor do cartão de amarelo para vermelho.

Mas nem deu tempo para o Wolfsburg aproveitar a vantagem numérica porque, dois minutos depois, John Brooks recebeu o segundo cartão amarelo por falta dura em Júnior Moraes na linha lateral e, apesar de mais espaços em campo, o jogo entrou em um certo marasmo. Faltou avisar o Dodô.

Aos 44 minutos do segundo tempo, ele deu um pique impressionante para evitar que a bola saísse pela lateral, na altura da ponta direita. A jogada seguiu com Manor Solomon, que devolveu a Dodô para o cruzamento. Júnior Moraes pegou de primeira para abrir o placar.

Logo em seguida, Júnior Moraes disparou nas costas da defesa, avançou até a entrada da área e rolou para Solomon bater cruzado. E aí, o Wolfsburg desistiu. A transmissão ainda passava o replay das comemorações quando Moraes bateu carteira no meio-campo, avançou sozinho, passou pelo goleiro Casteels e tocou para o gol vazio.

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Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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