Champions League

Uefa e parceiros terão mais ingressos na final da Champions que cada clube que chegar à decisão

A Uefa revelou como será a alocação de ingressos na final da Champions League desta temporada 2018/18, que será no estádio Wanda Metropolitano, em Madri. Cada clube finalista receberá 17 mil ingressos, o que causou preocupação nos times ingleses. A quantidade seria insuficiente para atender à demanda de donos de carnês de temporada, caso um dos quatro ingleses cheguem até à decisão. O Wanda Metropolitano tem capacidade de 63.500 pessoas e a Uefa anunciou que metade desses lugares serão divididos entre os dois clubes finalistas, portanto, 34 mil ingressos. A final será no dia 1º de junho.

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Outros 4 mil ingressos são destinados ao público geral, enquanto os demais, 25.500, “são alocados ao comitê organizador local, Uefa e as federações nacionais, parceiros comerciais e transmissoras”, segundo a Uefa. Uma parcela grande de ingressos destinada a isso, o que, claro, levanta questionamentos importantes dos dois clubes. Nenhum deles terá mais ingressos que a Uefa na decisão, mesmo sendo os protagonistas e catalizadores da paixão das arquibancadas.

Todos os ingleses que chegaram às quartas de final possuem mais donos de carnês que os 17 mil lugares reservados para a final do Wanda Metropolitano, o que pode ser um grande problema para os clubes lidarem. Como são quatro, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, há uma chance razoável neste momento (ao menos até o sorteio) que haja um inglês na final. O que significa para estes clubes que alguns donos de carnês não poderão estar na final se seus times chegarem lá.

O ingresso mais barato para a final da Champions custa € 70 e vai até € 600. A venda para o público geral será aberta ainda nesta quinta-feira. O sorteio dos confrontos das quartas de final (e do caminho da semifinal) será realizado nesta sexta-feira, às 8h (horário de Brasília).

Foto de Felipe Lobo

Felipe Lobo

Formado em Comunicação e Multimeios na PUC-SP e Jornalismo pela USP, encontrou no jornalismo a melhor forma de unir duas paixões: futebol e escrever. Acha que é um grande técnico no Football Manager e se apaixonou por futebol italiano (Forza Inter!). Saiu da posição de leitor para trabalhar na Trivela em 2009, onde ficou até 2023.
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