Rennes se esforça, mas fica em um frustrante empate com o Krasnodar
O Rennes estreou na Krasnodar, da Rússia. Empolgados em jogar a competição pela primeira vez na sua história, os Rouge et Noir pressionaram, buscaram o gol, mas pararam diante de uma bem organizada defesa do Krasnodar.
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Em um grupo como o que está, com Chelsea e Sevilla, o Rennes sabe que ficar à frente do outro componente, o Krasnodar, é essencial. Por isso, a estreia diante dos russos era tão importante. Vencer um adversário direto em casa é crucial para as pretensões do time. Até por isso, o Rennes foi o time que tomou a iniciativa para tentar o gol desde o começo.
Só no primeiro tempo, o Rennes teve mais a bola (64{62c8655f4c639e3fda489f5d8fe68d7c075824c49f0ccb35bdb79e0b9bb418db} de posse), chutou mais a gol (8×6, com 3×1 nos chutes no alvo). O problema é que foi o Krasnodar, com menos posse de bola e menos chutes a gol, que criou duas chances de marcar ainda no primeiro tempo. Um dos lances mais perigosos foi com o jovem astro dos franceses, Eduardo Camavinga. Ele chutou de fora da área e exigiu uma boa defesa de Matvey Safonov.
Depois do primeiro tempo sem gols, o Rennes continuou pressionando. Aos 10 minutos, Sehrou Guirassy tocou para o ponta Martin Terrier, que foi derrubado dentro da área. Anastasios Sidiropoulos, o árbitro, não teve dúvida e apontou a marca da cal: pênalti. O prório Guirassy cobrou o pênalti, firme, no canto esquerdo do goleiro Matvey Safonov, que ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol: 1 a 0 para os mandantes.
A vantagem, porém, não durou pouco. Cristian Ramírez recebeu pela esquerda, girou sobre a marcação e, de fora da área, chutou firme, no alto, e venceu o goleiro Alfred Gomis para marcar um belo gol: 1 a 1, aos 14. O Rennes precisaria remar novamente para conseguir algo na partida.
O Rennes foi quem pareceu mais perto do gol a maior parte do tempo, mas o gol sofrido abalou o time. Depois do empate, as jogadas de ataque não fluíram como se via antes e o time passou a ter mais dificuldades. O Krasnodar seguia firme em uma proposta bem defensiva, mas tentando ataques eventuais.
O técnico Julien Stéphan tentou: fez quatro das cinco mudanças que têm direito, inclusive duas aos 36 minutos do segundo tempo. Tirou Camavinga e colocou o centroavante Adrien Hunou, além de Adrien Truffert, lateral esquerdo, que substituiu outro jogador da mesma posição, o brasileiro Dalbert. Uma tentativa de ser mais ofensivo por aquele lado.
A pressão veio. O Rennes tentou e, já nos acréscimos, Guirassy teve uma nova chance. Em uma bola pelo lado esquerdo, a bola veio a meia altura e o camisa 9 conseguiu o toque, mesmo pressionado, mas a bola foi para fora. Foi o último lance do jogo. Apesar de todos os esforços, o Rennes fica no empate na sua estreia na Champions League diante do Krasnodar. Um resultado que acaba sendo pior para os franceses.
Os dois clubes voltam a campo na próxima quarta-feira, 28, diante do Sevilla, desta vez fora de casa. Krasnodar faz o seu primeiro jogo em casa no mesmo dia, diante do Chelsea, favorito à classificação ao lado do Sevilla.