Europa

Celtic dá exemplo de como manter vivo o sonho de uma criança

O Celtic estava sem técnico após o final da temporada. Aiden Headridge queria se tornar treinador do clube de Glasgow. Nada mais natural que Aiden envie uma carta se oferecendo ao cargo. Quer dizer, nada mais natural se não fosse o fato de que o pretendente à vaga não fosse um garoto de 6 anos.

O interessante é que o Celtic levou a carta do minitorcedor de Dundee em consideração. Claro, não para dar o emprego, que ficou com Ronny Delia, mas para responder de forma bastante carinhosa:

“Caro Aiden,

obrigado por sua cartar por usar de seu tempo para escrever para mim. Estou muito agradecido por recebê-la.

Como você já sabe, escolhemos Ronny Delia como nosso novo técnico. Eu acredito que Ronny tenha o conhecimento, entusiasmo e confiança necessários para levar o clube adiante e termos sucesso contínuo. Estou muito animado com a nova fase na história do clube e espero que você e sua família estejam também.

Eu estou muito feliz em saber que você gostaria de ser o novo técnico do Celtic e talvez um dia isso aconteça. Enquanto isso, espero que você esteja aproveitando a escola e esteja na expectativa para as férias de verão.

Obrigado novamente pelo tempo para nos escrever, Aiden. Estou mandando um prequeno presente que espero que você goste.

Peter Lawwell,
Chefe executivo”

O “pequeno presente” é uma camiseta polo infantil do clube. Certamente o garoto ficará feliz e manterá sua fidelidade ao Celtic. Mas, sabe o que é mais engraçado? Com o Rangers na segunda divisão, o Celtic provavelmente conquistaria o título escocês se Aiden fosse realmente contratado.

Foto de Ubiratan Leal

Ubiratan Leal

Ubiratan Leal formou-se em jornalismo na PUC-SP. Está na Trivela desde 2005, passando por reportagem e edição em site e revista, pelas colunas de América Latina, Espanha, Brasil e Inglaterra. Atualmente, comenta futebol e beisebol na ESPN e é comandante-em-chefe do site Balipodo.com.br. Cria teorias complexas para tudo (até como ajeitar a feijoada no prato) é mais que lazer, é quase obsessão. Azar dos outros, que precisam aguentar e, agora, dos leitores da Trivela, que terão de lê-las.
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