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O que Espanha, França, Holanda e Itália trouxeram de novo depois da Copa?

A primeira rodada de amistosos depois da Copa do Mundo guardou dois bons confrontos. É verdade que a vontade não foi a mesma de jogos competitivos, mas Bari e Saint-Denis receberam o início de novos ciclos de quatro potências. França e Holanda mantiveram suas bases que tiveram bons resultados no Mundial, enquanto Espanha e Itália começaram a renovação depois de seus fracassos. E os resultados foram em direções contrárias entre continuidade e novidade.

Os Bleus foram bastante superiores à Espanha no Stade de France. A vitória por 1 a 0 dos Bleus foi até magra, indicando que Vicente Del Bosque terá muito trabalho não só ao repensar o elenco da Roja, como também o estilo de jogo. Já a Holanda não se encontrou depois da boa campanha na Copa. Sem Louis van Gaal e Robben, a Oranje foi engolida pela Itália em Bari em apenas dez minutos. E, com um jogador a mais em campo, o time de Antonio Conte se satisfez com os 2 a 0 no placar.

Abaixo, confira as principais novidades de cada um dos elencos:

França

Didier Deschamps aproveitou para dar ainda mais liga à seleção que fez ótima campanha na Copa do Mundo. O time base foi praticamente o mesmo que perdeu para a Alemanha nas quartas de final, apenas com a entrada de Moussa Sissoko no lugar de Yohan Cabaye. E, outra vez, ficou evidente o ritmo forte da equipe, ditado pela dupla formada por Paul Pogba e Blaise Matuidi no meio-campo. Depois de um gol mal anulado de Karim Benzema, quem garantiu a vitória foi um substituto. A partir de troca de passes envolvente, Loïc Rémy concluiu o belo gol. No segundo tempo, o técnico aproveitou para lançar outros jogadores que estiveram no Mundial, como Digne, Cabella e Schneiderlin. Destaque também para a consistência da dupla de zaga formada por Mamadou Sakho e Raphael Varane.

Espanha

A maior surpresa de Vicente Del Bosque estava no gol, com David De Gea assumindo a posição, mesmo com Iker Casillas no elenco. Além disso, o treinador apostou em novidades em vários outros setores da equipe. Mikel San José compôs o miolo de zaga ao lado de Sergio Ramos, com Daniel Carvajal e Azpilicueta nas laterais. Já do meio para frente, o Atlético de Madrid serviu como base, com Koke, Raúl García e Diego Costa, além de Santi Cazorla na ponta. O problema é que os espanhóis tiveram extremas dificuldades de passar pela linha de defesa da França e sequer obrigaram Lloris a fazer defesa. No segundo tempo, a entrada de jogadores como Paco Alcácer, Isco e David Silva não melhorou a situação.

Immobile comemora o primeiro gol da Itália

Itália

Antonio Conte começou sua era à frente da Itália aplicando o seu tradicional 3-5-2 dos tempos de Juventus. Alguns medalhões como Buffon e Chiellini ficaram no banco, em uma escalação que misturou novatos e outros jogadores mais rodados. De Rossi foi o capitão em um meio-campo que contou com o retorno de Giaccherini, enquanto Bonucci foi o líder da zaga com Ranocchia e Astori. Porém, decisiva mesmo foi a dupla de ataque formada por Immobile e Zaza, que garantiu a vitória em apenas dez minutos. Immobile aproveitou lançamento longo para abrir o placar, enquanto Zaza sofreu o pênalti que permitiu a De Rossi ampliar. Já no segundo tempo, entre os que ganharam uma chance, jovens como Verratti e Destro.

Holanda

Guus Hiddink manteve a base da seleção holandesa que terminou com o terceiro lugar na Copa do Mundo. O problema foi a ausência de Arjen Robben, que carregou o time por tantas vezes na competição. Com o 4-3-3 tradicional e Robin van Persie comandando a linha de frente ao lado de Lens e Kuyt, a Oranje teve problemas para se encontrar em campo.  A solidez defensiva não foi encontrada sem os três homens de Van Gaal, com Bruno Martins Indi expulso logo aos nove minutos, provocando a saída de Lens. Na segunda etapa, Van der Wiel voltou ao time, mas nada que indicasse novidades mais marcantes em relação à base consolidada no último ciclo.

Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.

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