Brasil

Uma palhinha de Osmar de Oliveira no papel de (bom) narrador

A natureza da TV como mídia é cruel. Mutias vezes, a imagem dos indivíduos cresce, ganha notoriedade até o ponto em que esess indivíduos viram personagens. E as pessoas viram reféns dessa imagem. Osmar de Oliveira, morto na noite desta sexta de parada cardíaca, foi um caso. Nos últimos anos, sua atuação era marcante como comentarista folclórico em programas mais de entretenimento do que de debate futebolístico mais criterioso.

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Ele era um adulto inteligente e deveria ter motivos para escolher esse caminho. Que tenha sido tão feliz nessa fase quanto em qualquer outra. Mas, para quem só o conheceu nessa fase e não gostava de seu trabalho por causa disso, é fundamental dizer que o “Doutor Osmar” foi uma figura importante do esporte brasileiro dentro de sua versatilidade.

Foi um dos médicos esportivos mais destacados do País. Como jornalista, era um bom narrador. Seu período mais marcante foi na Bandeirantes, mas separei um vídeo de sua passagem na Manchete, narrando Itália x Tchecoslováquia na Copa de 1990.

Foto de Ubiratan Leal

Ubiratan Leal

Ubiratan Leal formou-se em jornalismo na PUC-SP. Está na Trivela desde 2005, passando por reportagem e edição em site e revista, pelas colunas de América Latina, Espanha, Brasil e Inglaterra. Atualmente, comenta futebol e beisebol na ESPN e é comandante-em-chefe do site Balipodo.com.br. Cria teorias complexas para tudo (até como ajeitar a feijoada no prato) é mais que lazer, é quase obsessão. Azar dos outros, que precisam aguentar e, agora, dos leitores da Trivela, que terão de lê-las.
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