Revelado o plano de Ronaldo para virar presidente da CBF e colocar Guardiola na Seleção
Ex-atacante planeja concorrer ao pleito em 2025 e desafiar Ednaldo Rodrigues, atual presidente da entidade
Segundo o jornal espanhol Sport, Ronaldo Nazário tem a intenção de concorrer à presidência da CBF e contratar Pep Guardiola para o comando da Seleção Brasileira. O ex-atacante, destaque do pentacampeonato da Canarinho em 2002, seria o principal concorrente de Ednaldo Rodrigues ao pleito do próximo ano.
O mandato do atual presidente, vale destacar, terminará em março de 2026. A eleição, no entanto, acontecerá um ano antes, em 2025. Ednaldo planeja concorrer à reeleição.
“O Fenômeno, desde a época de jogador de futebol, foi tecendo uma rede de contatos na elite empresarial, social, política e até nas altas esferas judiciais, que agora irá ativar, juntamente com seu carisma e legado como um dos melhores jogadores de futebol da história, para divulgar sua candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)”, diz um trecho da reportagem do Sport.
Não é de hoje que Ronaldo sonha com a presidência da CBF
Dono do Valladolid, da Espanha, Ronaldo foi proprietário da SAF do Cruzeiro até abril deste ano, quando acertou a venda de 90% do controle da sociedade ao empresário Pedro Lourenço. O valor total da negociação foi de R$ 600 milhões.
O desejo de Fenômeno de se tornar presidente da CBF não é novidade. Em 2022, após a Seleção Brasileira ser eliminada pela Croácia na Copa do Mundo, ele convocou uma entrevista em um hotel em Doha e se colocou à disposição da entidade para ajudar no que fosse preciso.
Anteriormente, em 2015, Ronaldo teceu duras críticas ao sistema político da CBF e admitiu que, no futuro, poderia concorrer à presidência da entidade.
— Tenho interesse sim (em ser presidente da CBF). Poderia até pensar em me candidatar, mas a questão não são os nomes. A gente tem que desmontar esse sistema corrupto existente — disse em entrevista ao programa Arena SporTV.
O que Ronaldo Fenômeno precisa para concorrer e ser eleito?
Caso decida levar adiante a ideia de concorrer à presidência da CBF, Ronaldo precisará conseguir o apoio por escrito de quatro federações estaduais e de quatro clubes das séries A e/ou B para inscrever uma chapa.
Uma vez respaldado nesse sentido, o Fenômeno terá de convencer o colégio eleitoral a votar em maior número na candidatura dele.
Formado pelas 27 federações estaduais e pelos 40 clubes das duas principais divisões do futebol brasileiro, o colégio eleitoral tem pesos diferentes de votos.
Os votos de cartolas de federações valem três pontos, cada, enquanto os 20 clubes da Série A têm peso dois, cada. Já os times da Série B, peso 1, cada. Diante de tais regras, conclui-se que nenhum candidato se elege sem apoio de boa parte das federações estaduais.