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Palmeiras joga mal contra o Novorizontino e leva gol de empate no último minuto após vacilo de Gómez e Weverton

Palmeiras fez jogo ruim, e atuação de algumas peças preocupa; Novorizontino consegue gol merecido no apagar das luzes

O Palmeiras estreou jogando mal, mas ia vencendo até o último minuto, em sua estreia no Campeonato Paulista.  Mas, aos 50 da segunda etapa, após um vacilo de Gómez e Weverton, o Novorizontino empatou com justiça.

Em busca do tricampeonato, o 1 a 1 – gols de Veiga e Willian Farias – acabou ate saindo barato para o Palmeiras. O Alviverde poderia ter ido para o intervalo com um placar muito desfavorável.

Na segunda etapa, a equipe abriu o placar com Veiga e até tranquilizou o jogo. Mas, num vacilo de Weverton, que deu um lateral para os adversários, e Gómez, driblado com facilidade no gol do empate, voltou para São Paulo com apenas um ponto.

Reforços estream bem

As três novidades do Verdão para a temporada fizeram suas estreias pelo Palmeiras. Caio Paulista e Bruno Rodrigues entraram no intervalo, nos lugares de Vanderlan e Breno Lopes.

Já Moreno entrou no meio do segundo tempo, no lugar de Zé Rafael. Todos foram melhores que os jogadores a quem substituíram, com destaque para Bruno, autor de jogadas de efeito.

Palmeiras perdido

Para quem se lembrar, parecia que o Palmeiras dos três primeiros tempos contra o Boca, na semifinal da Libertadores, estava em campo – e não o bicampeão brasileiro.

O Novorizontino foi muito superior ao Palmeiras na etappa inicial. Marcando a saída e congestionando o meio-campo, o Tigre forçava o Palmeiras a ligações diretas malsucedidas.

Veiga mal pegava na bola. E, quando o fazia, normalmente errava passes, mostrando-se ainda muito lento, neste início de temporada.

No papel, o Palmeiras tinha três zagueiros. Mas, na prática, Rocha era o lateral pela direita, e Mayke atuava como um meia na segunda linha. E foi justamente pelo setor direiro que o time da casa construiu suas melhores jogadas.

Aos 18 e aos 30, Vagninho apareceu sozinho para concluir após escapadas de Marlon pela esquerda do ataque da equipe de Novo Horizonte.

Até que, aos 37, o Novorizontino fez 1 a 0: Zé Rafael perdeu para Willean Lepo na intermediária defensiva, e a bola sobrou para Geovane. O chute saiu forte, e Weverton rebateu. Neto Pessoa pegou o rebote e acertou o ângulo de Weverton.

A sorte do Verdão é que o VAR viu uma falta clara de Lepo em Zé no início do lance, que o juiz deixou passar. No fim, fez-se justiça pela regra. Mas se o time da casa tivesse iso para o intervalo vencendo, seria justo também – mas pela maior qualidade do seu jogo.

O gol tranquilizou tudo… ou não

A segunda etapa começou com o Novorizontino ainda melhor. Logo aos 2, Vagninho arrancou após passe errado de Ríos no ataque e avançou atá a área do Palmeiras. O chute cruzado pegou no pé da trave e saiu.

O Palmeiras respondeu no mesmo lance, mas Rony, frente a frente com o goleiro, bateu para fora – após bom passe de Bruno Rodrigues, que acabara de entrar, junto com Caio Paulista.

Os dois lances em sequência poderiam prenuciar um jogo mais parelho, mas não. O Novorizontino continuou melhor e não deixava o Palmeiras jogar, prendendo o bicampeão preso no seu campo.

Aos 16, pirpem, veio o lance que desafogou o jogo para o Alviverde. O cruzamento de Rocha foi perfeito, na cabeça de Veiga, que subiu em progressão e cabeceou forte, no chão, para abrir o placar.

O Novorizontino sentiu o jogo, e o Palmeiras foi tendo chance de testar seus reforços e algumas novidades, como Atuesta jogando como meia-armador.

O 1 a 0 ia se mantendo até o fim. Um resultado bem melhor que o futebol do do Palmeiras. Mas, no fim, houve justiça para o time da casa.

Num lance dominado, Gómez devolveu para Weverton, que se atrapalhou com a bola e gerou um escanteio para o Tigre. Após a cobrança, Jenison driblou o o paraguaio com facilidade e cruzou rasteiro. Willian Farias nem pegou forte, mas a bola passou sob Weverton e balançou a rede.

Foto de Diego Iwata Lima

Diego Iwata LimaSetorista

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, Diego cursou também psicologia, além de extensões em cinema, economia e marketing. Iniciou sua carreira na Gazeta Mercantil, em 2000, depois passou a comandar parte do departamento de comunicação da Warner Bros, no Brasil, em 2003. Passou por Diário de S. Paulo, Folha de S. Paulo, ESPN, UOL e agências de comunicação. Cobriu as Copas de 2010, 2014 e 2018, além do Super Bowl 50. Está na Trivela desde 2023.
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