Expulsão recorde de Rafa Silva tem festival de coincidências com lance do Cruzeiro de 2009
Atacante do Cruzeiro, que voltou a ser titular da equipe após quatro meses, recebeu cartão vermelho com três segundos de jogo
O Cruzeiro vive um momento muito ruim na temporada e tudo que pode dar errado tem dado para o clube celeste. O atacante Rafa Silva, que voltou a ser titular da equipe após quatro meses afastado por lesão, foi expulso com três segundos de jogo, neste sábado (26), contra o Athletico-PR.
Mesmo precisando pontuar no Brasileirão, a equipe do treinador Fernando Diniz entrou em campo com dez reservas, visando o jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana, que será disputado na quarta-feira (30), contra o Lanús, na Argentina. A ida, jogada no Mineirão, ficou empatada em 1 a 1.
Rafa, de 32 anos, recebeu o cartão vermelho, aplicado pelo árbitro Rodrigo José Pereira de Lima (FIFA/PE), logo após a saída de bola inicial da partida.
O jogador da Raposa foi excluído do jogo por ter deixado o cotovelo no pescoço do zagueiro Kaique Rocha em lance sem bola. O VAR revisou o lance e manteve a decisão de campo.
URGENTE! 🚨
A expulsão do Rafa Silva foi a MAIS RÁPIDA DA HISTÓRIA DO BRASILEIRÃO!
Ele foi expulso com 3 SEGUNDOS DE JOGO!!!!!!!pic.twitter.com/di9gyv3iwQ
— DataFut (@DataFutebol) October 26, 2024
Expulsão é a mais rápida da história do Campeonato Brasileiro e iguala recorde mundial
A expulsão após uma falta cometida com três segundos de jogo é a mais rápida da história do Campeonato Brasileiro e igualou o recorde mundial no quesito.
O cartão vermelho mais rápido já registrado na história do futebol aconteceu em uma partida do sétimo nível do futebol inglês, no confronto Bashley x Chippenham Town, que terminou com vitória de 2 a 1 para os mandantes.
O atacante David Pratt, do Chippenham, foi expulso por falta cometida também aos 3 segundos de jogo.
Cruzeiro viveu situação muito parecida em 2009
A expulsão de Rafa Silva coincide em vários pontos com a do atacante Zé Carlos, também do Cruzeiro, em 2009.
Na ocasião, o Cruzeiro entrou em campo para um clássico contra o rival Atlético-MG, no Mineirão, com um time reserva, também poupando seus principais jogadores para uma decisão continental — neste caso, a final da Copa Libertadores de 2009.
O também atacante Zé Carlos foi o escolhido para iniciar o jogo, mas prejudicou sua equipe ao dar uma cotovelada no rosto do volante Renan aos 7 segundos de partida, o que rendeu uma expulsão, aplicada pelo árbitro Paulo César de Oliveira.
O Cruzeiro perdeu o jogo por 3 a 0 — assim como contra o Athletico-PR, nova coincidência — e, posteriormente, viria a também perder o título da Libertadores, para o Estudiantes de La Plata.
Na ocasião, Zé Carlos pediu desculpas a seus torcedores e companheiros, afirmando que a agressão não foi intencional.
— O Fabrício tocou a bola para mim, eu escorreguei e quando fui girar meu braço pegou no rosto do Renan. Eu pedi desculpa para ele e o juiz já veio com o cartão vermelho. O lance não foi por maldade e nem por querer — afirmou, na ocasião, o jogador.