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Na bola e na pressão, Boca vence Flu na Bombonera

Com muita pressão, o Boca Juniors venceu o Fluminense por 1 a 0 no estádio La Bombonera, em Buenos Aires, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores. O time foi melhor em campo, mas colocou pressão no árbitro, que deixou o jogo correr, marcando poucas faltas. O time da casa ainda tentou o segundo gol e chegou a estar perto. No fim, porém, o Flu ainda quase conseguiu um gol. 

Depois de bons 15 minutos no primeiro tempo, quando chegou até perto de marcar um gol, o Fliminense viu o Boca Juniors melhorar na partida. Dali até o fim do primeiro tempo, a equipe da casa foi dominante, criou chances e só não abriu o placar porque o goleiro Diego Cavalieri teve uma grande atuação. Fez ao menos duas defesas muito difíceis.

O lance determinante no primeiro tempo, porém, veio aos 33 minutos, Carlinhos tinha cartão amarelo por uma falta dura na lateral e se atrapalhou ao dominar uma bola no contra-ataque, colocando a mão na bola. O árbitro deu o segundo amarelo e expulsou o lateral. Com um a menos, o Flu teve Wagner na lateral até o fim da primeira etapa – com uma dose de sufoco até o fim.

O tricolor chegou a ter um lance polêmico. Depois de cobrança de escanteio, Anderson tocou de cabeça e a bola bateu no braço de Juan Insurralde, que pulou de costas. Ele estava com o braço aberto e a bola bateu no seu braço, o que impediu que a bola entrasse. A arbitragem considerou o lance normal e mandou seguir.

O segundo tempo teve o panorama dos 30 minutos finais do primeiro: Boca no ataque, Fluminense no contra-ataque. Thiago Carleto entrou no lugar de Rafael Sóbis para recompor a lateral esquerda. O lado fraco do time, porém, passou a ser o lado direito da defesa do Flu. O tricolor até conseguiu ameaçar no último minuto, mas perdeu a bola. O Boca leva uma vantagem de 1 a 0 para o Rio de Janeiro, na próxima semana, quando os dois times farão o jogo de volta.

Logo a seis minutos da etapa final, o atacante Darío Cvitanich se movimentou bem pelo meio, recebeu e tocou em profundidade para Pablo Mouche, justamente pelo lado direito da defesa tricolor. Ele dominou e chutou cruzado para abrir o placar: 1 a 0.

O jogo passou a ser mais nervoso. O Boca forçava o jogo em busca do segundo, a arbitragem não dava faltas e deixava o jogo correr solto. Rolando Schiavi, em um lance maldoso, pisou na mão do lateral Bruno em um lance que o jogador do Flu caiu em disputa de bola. A arbitragem, novamente, não marcou nada. Na bola, o Boca também era melhor. Jogava no ataque o tempo todo, enquanto o Flu marcava com os dez jogadores atrás da linha da bola.

Retraído em seu campo, o Flu foi recuando com o passar dos minutos. Primeiro, Rafael Moura deixou o gramado para a entrada de Marco Junior. Já no final, Thiago Neves saiu e entrou Digão, zagueiro que também atua como volante.

Foto de Equipe Trivela

Equipe Trivela

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