Aposta certeira de Gallardo coloca River Plate no caminho de brasileiros na Libertadores
Técnico aposta em Colidio, atacante que marcou o único gol da vitória sobre o Colo-Colo
No Monumental de Núñez completamente lotado, o River Plate não fez uma grande partida pela volta das quartas de final da Libertadores, mas venceu o Colo-Colo por 1 a 0 e avançou às semifinais, já que a ida terminou 1 a 1.
O resultado teve um impacto claro em uma decisão do técnico Marcelo Gallardo, no cargo desde agosto.
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Ao invés de utilizar os garotos Franco Mastantuono ou Claudio Echeverri, “Muñeco”, como é conhecido o técnico, colocou Facundo Colidio na ponta esquerda, jogador que só foi titular quatro vezes nesta Libertadores.
Seria justamente Colidio quem apareceria na área para concluir cruzamento de Santiago Simón, aos 15 minutos do primeiro tempo, para marcar o único gol do dia.
Os Millonarios flertaram com o perigo ao se fecharem muito e darem a bola ao time chileno, que conta com Arturo Vidal, Isla e outros conhecidos do futebol brasileiro.
Por sorte, quando precisou, Armani brilhou ao defender tentativas de Cristián Zavala nos minutos finais.
Classificado à semifinal da Libertadores pela primeira vez desde 2020, o River enfrenta Atlético-MG ou Fluminense, que jogam nesta quarta-feira (25), em Belo Horizonte. Os cariocas têm vantagem de um gol.
Os argentinos não têm boas lembranças recentes dos dois possíveis rivais brasileiros. No ano passado, o Flu enfiou cinco nos Gallinas na fase de grupos, resultado que deu confiança na caminhada ao título.
Já o Galo, em 2021, venceu a ida e a volta das quartas contra o clube de Buenos Aires e avançou para semifinal, caindo para o Palmeiras, que depois seria campeão.
Pesa ao time argentino, apesar de duas eliminatórias fracas contra o Colo-Colo, a empolgação de poder jogar uma final única de Libertadores em casa, já que o Monumental recebe a decisão em 30 de novembro.
River Plate adota postura conservadora e sai em vantagem no 1º tempo
Mesmo com o apoio de milhares de torcedores em casa, o time de Gallardo não fez questão de monopolizar a posse de bola ou dominar completamente as ações do jogo.
A equipe argentina não tinha vergonha em deixar a bola com o adversário e tentar colocar velocidade. O gol aos 15 potencializou ainda mais essa postura, e, no fim, não teve muitas chances claras de gol.
Nacho Fernández foi o único, além de Colidio, a acertar o gol em batida de longe, fácil para Cortés encaixar.
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Pelo lado do Colo-Colo também não teve oportunidades claras. A bola no pé ficava, normalmente, no campo de defesa, sofrendo com a pressão adversária. Só finalizou uma vez com Javier Correa logo aos três minutos, sem sustos para Armani.
Colo-Colo pressiona e flerta com empate
Foram mais 45 minutos de chutes sem direção e goleiros praticamente não trabalhando. O River tentou muitas finalizações de longe, todas sem direção.
O Colo-Colo, apesar de pressionar e ter mais a bola, mostrou pouco repertório, mesmo contra um time que não mostrava tanta resistência.
Na única oportunidade, Zavala não conseguiu tirar de Armani em batida cruzada. Sorte dos Gallinas.
