Libertadores

Atlético-MG pode até questionar arbitragem, mas os próprios erros lhe fizeram perder a final

Atlético teve um pênalti não marcado no segundo tempo, mas perdeu mesmo para seus próprios erros

O Atlético-MG perdeu a grande final da Libertadores por 3 a 1 para o Botafogo. O jogo, que começou muito favorável ao Galo, terminou com o time cometendo muitos erros bobos que resultaram na perda do título continental.

O Atlético não soube aproveitar jogar com um homem a mais desde o primeiro minuto da final. Os erros no primeiro tempo foram defensivos e resultaram em dois gols do Botafogo, que, no fim, foram os que levaram o rival ao título.

Já na etapa final, Vargas, que apareceu como provável herói do Galo com um gol relâmpago, acabou saindo marcado por perder duas grandes oportunidades para o Alvinegro.

Arana e Lyanco entregaram o jogo

Com um a mais desde o primeiro minuto por conta da expulsão relâmpago de Gregore, o Atlético tinha a faca e o queijo na mão para vencer a Libertadores, mas a dupla Lyanco e Arana jogaram essa oportunidade fora.

Primeiro, Lyanco caiu no drible mais recorrente de Luiz Henrique, que fingiu que ia chutar. O defensor virou as costas para lance e se perdeu na jogada. Para piorar, o zagueiro ainda deixou de marcar o próprio Luiz, que pegou a sobra de um bate-rebate sozinho e abriu o placar.

Cinco minutos depois, Arana, que estava fazendo um primeiro ruim com a bola no pé, não protegeu direito um recuo para Everson. Luiz Henrique se antecipou ao goleiro, sofrendo o pênalti que gerou o segundo gol botafoguense.

Lyanco, que também tinha amarelo, acabou substituído ainda no intervalo. Arana atuou todo o jogo e seguiu sendo um dos (se não o) piores em campo.

Arana foi o pior em campo do Atlético na final
Arana foi o pior em campo do Atlético na final (Pedro Souza/Atlético)

Vargas de provável herói a vilão

Logo na volta para o segundo tempo, Milito mexeu três vezes e as alterações não demoraram a surtir efeito. Logo no primeiro minuto em campo, Vargas diminuiu o placar com uma cabeçada sozinho após escanteio de Hulk.

Vargas celebra gol do Galo na final da Libertadores (IMAGO)

 

Com o gol, o Atlético se tornou ainda mais senhor do jogo, acuando completamente o Botafogo. O Galo, dessa vez, levou mais perigo. Deyverson quase marcou de peixinho e Hulk, mais uma vez, parou em grande defesa de John.

O Atlético depois foi mais bem controlado pelo Botafogo, mas, aos 40 minutos, Vargas desperdiçou uma chance incrível após um passe espetacular de Mariano. O chileno jogou a chance do empate atleticano por cima do gol.

Minutos depois, o mesmo Vargas teve uma chance incrível em erro de recuo de Adryelson. Ele tentou encobrir John, mas mandou a bola longe do gol, perdendo uma chance ainda mais clara que a anterior.

Pênalti não marcado para o Atlético?

Aos oito minutos da etapa final, com o jogo já em 2 a 1, o lance mais polêmico da partida. Vargas escorou bola para Deyverson que, quando foi finalizar, foi chutado por Marlon Freitas. O atacante caiu no chão e todo o time do Atlético pediu pênalti, mas o árbitro sequer foi ao VAR ver o lance.

Foto de Alecsander Heinrick

Alecsander HeinrickSetorista

Jornalista pela PUC-MG, passou por Esporte News Mundo e Hoje em Dia, antes de chegar a Trivela. Cobriu Copa do Mundo e está na cobertura do Atlético-MG desde 2020.
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