Bundesliga

Agora com permissão explícita, Bundesliga se une em mais protestos contra racismo

A Bundesliga foi mais uma vez tomada por mensagens de apoio aos protestos contra discriminação racial e brutalidade policia nos EUA, motivados pela morte de George Floyd, homem negro de 46 anos, asfixiado por um policial que se ajoelhou em seu pescoço durante quase nove minutos.

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No último fim de semana, jogadores como Jadon Sancho e Achraf Hakimi, do Borussia Dortmund, e o americano Weston McKennie, do Schalke 04, mostraram mensagens pedindo justiça por Floyd, enquanto Lilian Thuram, do Borussia Monchengladbach, ajoelhou-se imitando o ato de protesto do quarterback Colin Kaepernick, ex-NFL.

Em um primeiro momento, as autoridades do futebol alemão afirmaram que iriam analisar se os atos infringiam regras do campeonato e da Fifa que proibiam manifestações políticas durante os jogos, mas recuaram depois de a própria entidade máxima do futebol pedir “bom senso” e apoiar os protestos.

Na mais recente rodada de jogos, jogadores de Borussia Dortmund, Hertha Berlim, Werder Bremen, Wolfsburg, Union Berlim e Schalke ajoelharam-se no gramado, como tantas vezes fez Kaepernick durante o hino americano quando ele era jogador do San Francisco 49ers em protesto à brutalidade policial contra minorias.

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Antes da vitória por 1 a 0 sobre o Hertha Berlim, no último sábado, jogadores do Borussia Dortmund usaram camisetas com as mensagens “sem justiça, sem paz” e com as palavras “negro”, “branco”, “amarelo” e “vermelho” riscadas acima de “humanos”, sem nenhum risco.

Jogadores do Bayern de Munique usaram camisetas com mensagens muito claras – “vermelho contra o racismo – e usaram braçadeiras do Black Lives Matter (vidas negras importam), organização que lidera os protestos nos Estados Unidos.

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Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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