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RD Congo faz 2º tempo de almanaque, despacha Guiné e vai à semifinal da Copa Africana

Após etapa inicial marcada por muito equilíbrio, RD Congo volta melhor do intervalo e bate guineanos sem grandes dificuldades

Depois de um 1º tempo equilibrado, marcado por muitas disputas físicas e um pênalti polêmico assinalado, Congo e Guiné foram para a etapa complementar em voltagens completamente distintas. Mais inteira fisicamente, a Seleção Congolesa se aproveitou da fragilidade dos guineanos, venceu por 3 a 1 e garantiu vaga na semifinal da Copa Africana de Nações. O próximo adversário dos Leopardos sairá do confronto entre Mali x Costa do Marfim, que acontecerá neste sábado (3).

Como foi a vitória da República Democrática do Congo contra Guiné

Com 50 segundos de jogo, Guilavogui recebeu passe por elevação no lado direito da área, deu lindo chapéu no marcador e ajeitou o corpo para a finalização. A bola espirrada tocou no braço de Mbemba e os guineanos pediram pênalti, mas não foram atendidos pelo juiz (e nem pelo VAR). A resposta do Congo foi imediata. Aos 3′, Kalulu cobrou lateral na área e Diakhaby falhou feio. O zagueiro esperou a intervenção do goleiro Kone, que não saiu do gol, e permitiu a chegada de Bakambu. O atacante chutou rente à trave e provocou discussão entre o defensor e arqueiro após o lance.

Aos 16′. Diakité foi acionado no lado direito, levantou a cabeça e cruzou na direção de Bayo. Na disputa por espaço, o atacante de Guiné foi derrubado por Mbemba. Pênalti, assinalado no ato pelo juiz. O zagueiro de fato tocou o ombro nas costas do adversário, mas o camisa 11 chegou na jogada já desequilibrado. Dito isso, a polêmica marcação não foi aceita pelos congoleses, que protestaram muito contra a arbitragem. Bayo não tinha nada a ver com isso, cobrou no meio do gol e abriu o placar.

Com no 27′ no relógio, Mbemba se redimiu do pênalti cometido. Em cobrança de escanteio de Masuaku, a defesa de Guiné não fez o corte e a bola caiu nos pés do zagueiro no segundo pau. Ele dominou e, mesmo sem ângulo, encheu o pé para vencer o goleiro Kone, que nada pôde fazer. O jogo se manteve equilibrado durante todo o 1º tempo e o empate foi o resultado parcial mais justo.

Congo voltou melhor do intervalo e criou a primeira boa oportunidade da etapa complementar. Wissa cobrou falta rasteira, a bola resvalou na barreira e por pouco não enganou Kone, que acompanhou ela sair pela linha de fundo. Sem resposta, Guiné sucumbia a pressão congolesa e não conseguia sequer sair nos contra-ataques. Aos 16′, Silas recebeu lançamento, partiu em velocidade e invadiu a área nos trancos e barrancos. Com um trança pé, Jeanvier derrubou o camisa 11. Pênalti. Wissa cobrou firme no canto direito e virou o jogo.

Nas cordas e pressionada após permitir a virada, Guiné viu que teria de aumentar o ritmo e se lançar ao ataque caso quisesse forçar a prorrogação. E foi exatamente isso que a Seleção Guineana tentou fazer. Só tentou. Vencida pelo cansaço físico e bastante abalada com o gol de Wissa, Guiné esbarrou na boa marcação do Congo e nada produziu ofensivamente. Melhor para os congoleses, que ampliaram aos 37′.

Em cobrança de falta perfeita, Masuaku decretou a vitória da República Democrática do Congo. O lateral viu que o goleiro Lionnel Mpasi estava adiantado e ao invés de cruzar na área, mandou direto para o gol. A trajetória da bola enganou o arqueiro guineano e estufou as redes: 3 a 1.

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Estatísticas de República Democrática do Congo 3 x 1 Guiné – Copa das Nações Africanas 2024

  • Posse de bola: 37% x 63%
  • Faltas: 15 x 18
  • Finalizações: 12 x 7
  • Finalizações no gol: 3 x 3
Foto de Guilherme Calvano

Guilherme CalvanoRedator

Jornalista pela UNESA, nascido e criado no Rio de Janeiro. Cobriu o Flamengo no Coluna do Fla e o Chelsea no Blues of Stamford. Na Trivela, é redator e escreve sobre futebol brasileiro e internacional.
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