Mundial 2007 – Milan

Como chegou
O Milan venceu a Liga dos Campeões basicamente tracionado por Kaká como protagonista e Seedorf como coadjuvante de luxo. Numa temporada que parecia perdida, a chance da vingança contra o Liverpool se realizou e a possibilidade de acertar as contas com o Boca também serve como estimulante – a ponto de a comissão técnica ter planejado viagem antecipada ao Japão.
Time-base
Dida; Oddo, Nesta, Maldini e Kaladze; Gattuso, Pirlo, Ambrosini; Seedorf e Kaká; Gilardino (Inzaghi)
Craque do time
Não há dúvidas: Kaká ainda é o motor deste Milan e, quando ele não joga, o time todo se ressente. Com Ronaldo nos boxes e esperando Alexandre Pato, o Milan depende de Kaká especialmente para puxar contra-ataques no mano-a-mano com defensores adversários.
A pulga atrás da orelha
Ronaldo não perdeu a condição de craque, mas a forma física é preocupante. Com somente uma partida disputada, Ronaldo sofre seguidas lesões musculares – que são típicas dos seus processos de recuperação de lesões sérias. Ninguém duvida que quando o atacante tem 60% de condições, já decide. O que não se sabe é quando isso vai acontecer.
Ponto forte
Posse de bola. O Milan comandando o jogo é imbatível. Com passadores exímios, se tem a chance de ditar o ritmo, consegue desbancar quem quer que seja. Para isso, conta com um meio-campo excepcional – provavelmente o melhor do mundo. Atenção aos dois ‘marcadores’ Gattuso e Ambrosini, que têm feito partidas excelentes, derrubando o estigma dos ‘brucutus’.
Calcanhar de Aquiles
Na frente, sem Ronaldo, falta alguém que seja certeza de gol, porque mesmo Inzaghi não está mantendo a sina de ‘match-winner’. Gilardino é muito tímido e sofre quando tem de jogar sozinho na frente. No gol, Dida também já teve dias melhores – bem melhores.
Técnico
Carlo Ancelotti tem uma situação estável no Milan, mas ter de ficar superando crises já está cansando um pouco a paciência – sua e do clube. Contando com grande apoio do elenco e predicando um futebol técnico, Ancelotti sofre críticas pela falta de versatilidade tática do time. Ainda assim é um “pezzo da novanta”.
Cotação nas casas de apostas
1,9/1
Boca Juniors (Argentina)
Étoile du Sahel (Tunísia)
Milan (Itália)
Pachuca (México)
Sepahan (Irã)
Urawa Red Diamonds (Japão)
Waitakere United (Nova Zelândia)