Joguinho fraco

Foi uma partida bem sem graça. O adversário era muito fraco, e com isso o Brasil pouco se esforçou. Os três gols vieram com naturalidade.
Algumas análises, de qualquer modo, podem ser feitas. A dupla de zaga fez mais um tranquilo seguro, mas vacilou em algumas jogadas aéreas (mais por desatenção). Outra dupla, a de volantes, com Lucas e Ramires, também foi bem, tanto nos desarmes como nos passes.
Pela esquerda André Santos jogou muito bem. Sem preocupações defensivas, mostrou o que tem de melhor: a força no apoio ao ataque. Na direita, Daniel Alves não se esforçou em momento algum e ainda fez um golaço.
Carlos Eduardo, na ligação, não rendeu o que se espera dele. Ele, aliás, falou para a Trivela, em entrevista publicada nesta semana, que prefere jogar mais aberto do que centralizado.
No ataque, Robinho nada fez. E não sou eu que estou pegando no pé, afinal, do outro lado estava o Irã. Philippe Coutinho também não conseguiu render muito, mas merece crédito, até porque era sua estreia e vem de grande temporada na Inter. E Alexandre Pato marcou um, mas perdeu outros dois gols feitos. Média ruim para o “centroavante” da Seleção.
Vale registrar, também, as boas estreias de Elias e Giuliano no meio-campo. No geral, apenas mais um jogo para aumentar as estatísticas. Não é preciso nem dizer que jogar contra adversários mais fortes é muito mais válido.