Estatísticas e curiosidades

– No Mundial de Clubes da Fifa, há quatro jogadores empatados na artilharia: Nicolas Anelka (Real Madrid – 2000), Romário (Vasco – 2000), Washington (Urawa – 2007) e Mohamed Aboutrika (Al Ahly – 2006), todos com três gols. Caso vá às redes, o egípcio se isolará no topo, mas tem a concorrência de Agustín Delgado. O jogador da LDU marcou duas vezes em 2000, quando atuava pelo Necaxa.
– Brasil e Argentina estão empatados em número de títulos. Cada país conquistou nove taças (entre a Copa Intercontinental e o Mundial da Fifa). Até mesmo o número de equipes que deram a volta olímpica é o mesmo: seis brasileiros e seis argentinos. A Itália vem a seguir com oito taças, erguidas por três clubes distintos.
– Em 2007, o Milan se tornou o maior campeão mundial. Com os 4 a 2 sobre o Boca Juniors na decisão, os rossoneri levantaram seu quarto troféu. Peñarol, Nacional-URU, Real Madrid, Boca Juniors e São Paulo possuem três taças.
– Mesmo com a entrada de equipes de todos os continentes, Europa e América do Sul dão as cartas. Os sul-americanos conquistaram 15 vezes o título mundial, contra 12 dos europeus. Nas quatro edições do Mundial da Fifa, em apenas uma a final não foi disputada entre clubes dessas duas regiões. Foi em 2000, quando Corinthians e Vasco fizeram um duelo “caseiro”.
– Desde 1980, nove brasileiros receberam o prêmio de melhor jogador da Copa Intercontinental/Mundial de Clubes: Zico (Flamengo, 1981), Jair (Peñarol, 1982), Renato Gaúcho (Grêmio, 1983), Raí (São Paulo, 1992), Toninho Cerezo (1993), Edílson (Corinthians, 2000), Ronaldo (Real Madrid (2002), Rogério Ceni (São Paulo, 2005) e Kaká (Milan, 2007)
– Antes de a Copa Intercontinental passar a ser disputada em jogo único no Japão, o torneio era decidido em duas partidas, cada uma no país dos respectivos participantes. Mas em quatro edições foram necessários três confrontos para definir o campeão: 1961, 1963, 1964 (com prorrogação) e 1967.
– Nem sempre os clubes europeus se mostraram dispostos a enfrentar os sul-americanos. O Ajax recusou o convite por duas vezes, em 1971 e 1973. Nos dois anos, o vice-campeão europeu ocupou seu lugar – e se deu mal. No primeiro, o Panathinaikos foi superado pelo Nacional-URU. Dois anos depois, a Juventus levou a pior contra o Independiente.
– O problema se repetiu mais três vezes: 1974 (Bayern de Munique), 1977 (Liverpool) e 1979 (Nottingham Forest). Atlético de Madrid, Borussia Mönchengladbach e Malmö, respectivamente, foram os substitutos. Apenas os Colchoneros aproveitaram a deixa e ficaram com a taça.
– Em dois anos, não houve a disputa. Em ambos (1975 e 1978), havia um clube argentino envolvido. No primeiro, Bayern de Munique e Independiente não chegaram a um acordo quanto às datas. No segundo, Boca Juniors e Liverpool não quiseram se enfrentar.
– Carlos Bianchi é o treinador com o maior número de títulos. Foram três: 1994 (Vélez Sarsfield), 2000 e 2003 (Boca Juniors).
– Os uruguaios Luis Cubilla e Juan Mugica, além do italiano Carlo Ancelotti, foram campeões mundiais tanto como jogadores como treinadores. Cubilla jogou por Peñarol e Nacional-URU (1961 e 1971) e treinou o Olímpia (1979). Mugica atuou pelo Nacional-URU (1971) e comandou o mesmo clube em 1980. Ancelotti vestiu a camisa do Milan em 1989 e 1990 e sagrou-se campeão como técnico em 2007.
– Paolo Maldini detém o recorde de participações em Mundiais. O defensor do Milan esteve presente em seis edições (1989, 1990, 1993, 1994, 2003 e 2007), sendo campeão em três delas (1989, 1990 e 2007).
– Duas equipes argentinas disputaram três edições consecutivas do Mundial: Estudiantes (1968, 1969 e 1970) e Independiente (1972, 1973 e 1974). Em cada série, o time de La Plata e o de Avellaneda foram campeões apenas uma vez (1968 e 1973). Carlos Bilardo e Juan Ramón Verón (pai de Juan Sebastián Verón) participaram das três oportunidades.