Qual ex-jogador do Liverpool Klopp gostaria de ter em seu time? “Essa é fácil: Gerrard”

Se pudesse recontratar algum jogador do Liverpool do passado para colocar em seu time, Jürgen Klopp nem titubearia na escolha. Ao ser questionado sobre a imaginária hipótese pela BT Sport, tinha a resposta na ponta da língua: Steven Gerrard.
[foo_related_posts]Os dois queridinhos da torcida se desencontraram por pouco em Anfield. Gerrard foi à América em busca de um novo desafio ao fim da temporada 2014/15. Em outubro, Klopp substituiu Brendan Rodgers como treinador dos Reds.
“Essa é fácil: Stevie. Mas ele teria que lutar pelo seu lugar no time”, disse, brincando, ou não. “O engraçado é que vivemos há quatro anos e meio na mesma cidade e nunca nos cruzamos. Desde a quarentena, eu o vi seis ou sete vez. Eu levo o cachorro para passear ou alguma outra coisa e ele está andando com a família. Então estamos nos vendo agora com mais frequência do que todo o tempo anterior junto”.
Como Gerrard, Klopp foi campeão europeu pelo Liverpool, encerrando uma sequência de finais perdidas, e admitiu que, “em uma das melhores noites” da sua vida, o principal sentimento foi alívio. Pelo Liverpool, ele havia sido vice-campeão da Liga Europa, da Copa da Liga e da própria Champions League. No Dortmund, perdera duas finais de Copa da Alemanha e a decisão europeia contra o Bayern de Munique em 2012/13.
“It was one of the greatest nights of my life.”
“Reaching a final is big but without winning it, it’s not the same.”
“I lost five or six finals before that.”
Jurgen Klopp shares the relief he felt for himself and his family after finally winning a final…#UCLThrowbacks pic.twitter.com/lpEGYR2nYE
— ?? Ja! Watch the Bundesliga live on BT Sport?? (@btsportfootball) May 6, 2020
“O primeiro sentimento imediatamente depois da final foi alívio, 100%. Pensei diretamente em Mauricio (Pochettino, técnico do Tottenham), fui até ele, lhe dei um abraço e é uma situação estranha em que você fica entre estar muito feliz e lamentando por outra pessoa. Porque eu sabia exatamente o que ele estava sentindo”, disse.
“Mas, depois daquilo, os próximos dias foram alguns dos melhores da minha vida. Porque é tão grande. Tentei com diferentes times tantas vezes e sabia que, como seres humanos, chegar à final é grande, mas, sem vencer, não é a mesma coisa. Faz algum tempo que eu senti que eu precisava do pacote completo de estar na final e vencê-la, então foi um momento muito, muito especial”, completou.
A certeza do título veio aos 42 minutos do segundo tempo, quando Divock Origi fez 2 a 0 para o Liverpool em Madri. “Não foi nosso melhor jogo, não foi o melhor jogo do Tottenham. Era uma final. Precisávamos aprender, como time, o que precisamos fazer para vencer esse tipo de jogo médio. Precisamos aceitar que, se não estivermos no nosso melhor, precisamos fazer outras coisas para vencer. Quando Divock fez o gol, eu sabia que era o suficiente para vencer. Aquela é minha maior memória. Foi trabalho feito, e eu realmente amei”, encerrou.
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